Máscaras, higiene e distância. Revisto protocolo europeu para viagens aéreas

por RTP
“Todas estas medidas são recomendadas para as viagens aéreas na UE, mas também para viagens para e de países terceiros” Luís Forra - Lusa

A Agência da União Europeia para a Segurança da Aviação (EASA, na sigla em inglês) e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) emitiram esta quinta-feira uma versão revista do protocolo de segurança sanitária para as viagens aéreas. É já levado em linha de conta o Certificado Digital Covid-19, mas continua ser recomendado o uso de máscara, a distância física e a higiene das mãos.

Esta nova versão do protocolo leva também em conta os últimos dados sobre a circulação das chamadas variantes de preocupação do SARS-CoV-2 e o andamento dos programas de vacinação nos países-membros.

“A nova versão enfatiza a necessidade de manter medidas não-farmacêuticas – tais como o uso de máscaras faciais, medidas de higiene e distância física”, afirmam, em comunicado, a EASA e o ECDC.

“Chegámos a um marco significativo na pandemia: uma verdadeira mudança na abordagem que permite aos viajantes voltarem a voar sem se preocuparem excessivamente com mudanças de regras a curto prazo, que compliquem a viagem ou a tornem impossível”, afirma o diretor executivo da EASA, Patrick Ky, citado na mesma nota.

O protocolo propõe, designadamente, que as pessoas com a vacinação completa contra a Covid-19, ou que tenham recuperado da doença nos últimos 180 dias, não sejam submetidas a testes ou isolamento, “a não ser que venham de uma área de alto risco, ou onde uma variante de preocupação esteja a circular”.

“Para as viagens a partir desses locais, deve ser considerada a exigência de um teste negativo”.

“A distância física de pelo menos um metro deve ser mantida e as máscaras médicas devem ser usadas em todas as fases da viagem”.

“Todas estas medidas são recomendadas para as viagens aéreas na UE, mas também para viagens para e de países terceiros”, lê-se ainda no comunicado.
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