A empresa norte-americana de streaming anunciou que vai despedir 150 trabalhadores devido à perda de milhões de subscritores do serviço e dos cortes na Rússia, após a invasão da Ucrânia. A Netflix aponta os cortes para serem realizados nos Estados Unidos, nas divisões de criação de conteúdo para televisão e cinema.
Não é a primeira vez que a empresa faz cortes no pessoal. Em Dezembro, a Netflix tinha cerca de 11.300 trabalhadores a tempo inteiro. O despedimento de 150 pessoas diz respeito a 1,3 por cento de todo o pessoal. Já no mês passado, 25 pessoas foram despedidas no setor de marketing, despedimentos que incluiram contratos com menos de um ano.
De acordo com o Guardian, a empresa norte-americana pretende implementar uma estratégia de “menos é mais”, de menos conteúdos mas com mais qualidade na criação de séries e filmes. Estima-se que a empresa gaste 17 mil milhões de dólares na criação e licenciamento destes conteúdos.
“O menor crescimento nos lucros significa que temos de cortar custos no que toca ao crescimento da empresa. Por isso, infelizmente, vamos ter de despedir 150 pessoas, a maioria nos Estados Unidos”, explicou um porta-voz da empresa.
“Estas decisões devem-se principalmente devido a necessidades do negócio e não face a performances individuais dos trabalhadores”. A empresa justifica o abrandamento no crescimento do negócio com factores como o encerramento das operações na Rússia após a invasão da Ucrânia.
A Netflix pretende agora terminar com a partilha de passwords entre os seus 221 milhões de subscritores.
Na América Latina, a Netflix já está a testar numa nova modalidade em que cobra mais uma pequena quantia para que possam ser partilhadas contas dentro da mesma casa. A empresa estima que mais de 100 milhões de pessoas usem Netflix partilhando contas com outras pessoas.
Para voltar a aumentar o número de subscritores, a empresa norte-americana pretende lançar uma modalidade mais barata, mas com anúncios.
Na América Latina, a Netflix já está a testar numa nova modalidade em que cobra mais uma pequena quantia para que possam ser partilhadas contas dentro da mesma casa. A empresa estima que mais de 100 milhões de pessoas usem Netflix partilhando contas com outras pessoas.
Para voltar a aumentar o número de subscritores, a empresa norte-americana pretende lançar uma modalidade mais barata, mas com anúncios.