Em declarações à Lusa no âmbito das comemorações do 12º aniversário do grupo no Algarve, onde detém três casinos, Joel Pais admitiu que "a lei está a ser bem aceite pelos clientes" e que "ainda é muito cedo para se concluir uma tendência", mas defendeu que as novas regras "não beneficiam" a operação dos casinos, porque "os clientes sentem-se desmotivados" em entrar nas salas de jogo e restaurante.

Reforçando a ideia de que os casinos têm uma lei especial, o administrador salientou que nos três casinos do grupo no Algarve há áreas específicas para fumadores "com áreas inferiores aos 30 por cento máximos da lei".

Em 2007, os casinos de Vilamoura, Monte Gordo e Praia da Rocha (Hotel Algarve Casino) geraram 45,9 milhões de euros de receitas, o que representa um crescimento de 1,2 por cento face a 2006.

Já as receitas de hotelaria e restauração cresceram 21,6 por cento, para 7,6 milhões de euros, enquanto nas receitas globais o crescimento foi de 3,7 por cento, para 53,5 milhões de euros.

Em 12 anos de actividade no Algarve, o grupo registou um total de receitas de cerca de 500 milhões de euros.

Fundada em 1972 por Manuel Violas, a Solverde - Sociedade de Investimentos Turísticos da Costa Verde, SA - ganhou em 1973 a concessão da área de jogo de Espinho, cidade onde inaugurou um novo casino em 1982.

Em 1988, o grupo - que entretanto construiu naquela cidade nortenha o hotel apartamento Solverde - conseguiu a renovação do contrato de concessão do jogo em Espinho até 2021 e em 2001 aquele casino foi remodelado, graças a um investimento de 15 milhões de euros.

No Algarve, onde o prazo de concessão se estende até 2023, o início da actividade iniciou-se no Casino de Vilamoura a 01 de Fevereiro de 1996, a que se seguiu o Casino de Monte Gordo em Julho do mesmo ano, que registou obras de beneficiação de cinco milhões de euros.

Em Março de 1997 iniciou-se a exploração do Hotel Algarve Casino, que mereceu obras de adaptação de sete milhões de euros, a que se juntaram mais obras (2,5 milhões) em 2003.

JMP.

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