Economia
"O Brasil está preparado para voltar a ser grande", afirma Lula da Silva
O presidente brasileiro e o primeiro-ministro português estiverem esta segunda-feira juntos no Fórum Empresarial que decorreu em Matosinhos. Nos discursos, Lula da Silva afirmou que o “Brasil está preparado para voltar a ser grande” e António Costa garantiu que o país sul-americano pode sempre contar com Portugal.
Lula da Silva frisou que o Brasil está a “voltar à civilidade”, com “uma democracia da forma mais plural”. E destacou que a cooperação com Portugal “está virada para o futuro” em várias áreas: “A nossa associação estratégica na indústria aeronáutica é motivo de grande orgulho”.
Lula da Silva, que deixou muitas críticas ao antecessor, Jair Bolsonaro, recordou que a prioridade do seu Governo “é retomar o desenvolvimento e a inclusão social”.
António Costa e Lula da Silva participaram no Fórum Empresarial Portugal-Brasil, no Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEIA), em Matosinhos, com a presença de 150 empresários.Lula frisou que o Brasil “esteve afastado do mundo durante, praticamente, seis anos” sem receber visitas de líderes mundiais e sem deslocações de Jair Bolsonaro a outros países. “Porque ninguém tinha interesse em conversar com pessoas que não se comportavam de forma civilizada. O nosso país ficou parado”.
Para Lula, durante seis anos o Brasil não teve estabilidade nem credibilidade.
Em relação aos acordos assinados entre Portugal e o Brasil, Lula recordou que o seu país “tem enormes potencialidades em energias renováveis”.
No mesmo discurso, o presidente brasileiro frisou que o Brasil não vai “vender empresas públicas". E deu o exemplo da privatização da maior empresa de energia.
Em relação à Ucrânia, Lula da Silva voltou a frisar “que está a tentar parar de falar em guerra, em construir a paz” para “que a humanidade possa viver melhor”. Brasil é dos maiores investidores em Portugal
O primeiro-ministro destacou, por sua vez, o papel do CEIA “no maior projeto de inovação cooperativa e de engenharia desenvolvida entre Portugal e o Brasil, que se traduziu no KC390. Um projeto que nasceu quando Lula da Silva era presidente”.
António Costa e Lula da Silva vão regressar a Lisboa a bordo “do primeiro avião que a Embraer já entregou à Força Aérea Portuguesa”.
Para esta segunda-feira está prevista a assinatura de um novo acordo visando a Embraer, para a adaptação de uma outra aeronave com os padrões da NATO, o A29 Super Tucano.
Para o primeiro-ministro, há muito mais que os dois países podem fazer em conjunto, e deixou um agradecimento às empresas presentes no CEIA.
“Nós, já nos encontrámos há mais de 500 anos e temos a vantagem de falarmos a mesma língua, ainda que com sotaque diferente”.
Os acórdãos assinados traduzem “o grande potencial e a vontade das instituições trabalharem em conjunto”.
Costa recordou que o Brasil é um dos maiores investidores em Portugal, o segundo maior fora da UE. “Muito aquém do que o Brasil pode investir em Portugal”.
Já Portugal é o 18.º investidor no Brasil, algo que o primeiro-ministro quer ver alargado.
Atualmente as empresas portuguesas estão presentes no Brasil, nas áreas da alimentação, tecnologia, construção, transportes, setor financeiro, tecnologias de informação e comunicação, no turismo e na saúde.
Em relação ao acordo entre a União Europeia e o Mercosul, António Costa defende que “é necessariamente estratégico para aumentar as relações comerciais em ambos os sentidos”.
“O Brasil pode sempre contar com Portugal”, frisou o primeiro-ministro.
Lula da Silva, que deixou muitas críticas ao antecessor, Jair Bolsonaro, recordou que a prioridade do seu Governo “é retomar o desenvolvimento e a inclusão social”.
António Costa e Lula da Silva participaram no Fórum Empresarial Portugal-Brasil, no Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEIA), em Matosinhos, com a presença de 150 empresários.Lula frisou que o Brasil “esteve afastado do mundo durante, praticamente, seis anos” sem receber visitas de líderes mundiais e sem deslocações de Jair Bolsonaro a outros países. “Porque ninguém tinha interesse em conversar com pessoas que não se comportavam de forma civilizada. O nosso país ficou parado”.
Para Lula, durante seis anos o Brasil não teve estabilidade nem credibilidade.
Em relação aos acordos assinados entre Portugal e o Brasil, Lula recordou que o seu país “tem enormes potencialidades em energias renováveis”.
Em relação à Ucrânia, Lula da Silva voltou a frisar “que está a tentar parar de falar em guerra, em construir a paz” para “que a humanidade possa viver melhor”. Brasil é dos maiores investidores em Portugal
O primeiro-ministro destacou, por sua vez, o papel do CEIA “no maior projeto de inovação cooperativa e de engenharia desenvolvida entre Portugal e o Brasil, que se traduziu no KC390. Um projeto que nasceu quando Lula da Silva era presidente”.
António Costa e Lula da Silva vão regressar a Lisboa a bordo “do primeiro avião que a Embraer já entregou à Força Aérea Portuguesa”.
Para esta segunda-feira está prevista a assinatura de um novo acordo visando a Embraer, para a adaptação de uma outra aeronave com os padrões da NATO, o A29 Super Tucano.
Para o primeiro-ministro, há muito mais que os dois países podem fazer em conjunto, e deixou um agradecimento às empresas presentes no CEIA.
“Nós, já nos encontrámos há mais de 500 anos e temos a vantagem de falarmos a mesma língua, ainda que com sotaque diferente”.
Os acórdãos assinados traduzem “o grande potencial e a vontade das instituições trabalharem em conjunto”.
Já Portugal é o 18.º investidor no Brasil, algo que o primeiro-ministro quer ver alargado.
Atualmente as empresas portuguesas estão presentes no Brasil, nas áreas da alimentação, tecnologia, construção, transportes, setor financeiro, tecnologias de informação e comunicação, no turismo e na saúde.
Em relação ao acordo entre a União Europeia e o Mercosul, António Costa defende que “é necessariamente estratégico para aumentar as relações comerciais em ambos os sentidos”.
“O Brasil pode sempre contar com Portugal”, frisou o primeiro-ministro.
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