Detida maioritariamente pela Sonatel (empresa pública das telecomunicações do Senegal), comparticipada pela France Telecom, a Orange Bissau obteve a licença de operação junto do governo guineense em Dezembro de 2006 ao vencer um concurso público internacional.

Além de serviço de telefones móveis, a Orange Bissau, que funcionara com o prefixo "5" está autorizada a fornecer serviços da rede fixa do âmbito internacional e local, de rádio bem como serviço de telefonia através de Internet.

Como atractivo inicial, a Orange Bissau promete facilidade de comunicação para os utilizadores da sua rede através do chamado Orange Zone, isto é tarifas de 150 Francos CFA/minuto para as chamadas para o Senegal, Mali e brevemente Guiné-Conacri.

Estes três países também possuem a operadora Orange.

De acordo com uma nota de imprensa do director geral da Orange Bissau, Macodou N`Diaye, a intenção do grupo é "tornar-se rapidamente líder do mercado" das telecomunicações na Guiné-Bissau.

Segundo a nota, a que a Lusa teve acesso, a Orange está presente em quase 200 países e conta com mais de 100 milhões de clientes.

Além da Orange, a Guiné-Bissau tem em funcionamento duas operadoras de telemóveis, a Guinetel (com o prefixo 7), operadora detida maioritariamente pela Portugal Telecom numa parceira como Estado guineense, e a Areeba (com o prefixo 6), dos sul-africanos MTN.

Dados do Instituto das Comunicações da Guiné-Bissau (ICGB, entidade reguladora, que também concede as licenças) indicam que neste momento as duas operadoras detêm, em conjunto, uma quota de mercado de cerca 70 mil clientes.

O ICGB define o mercado guineense como de "grande potencial" para o sector dos telefones móveis, podendo atingir facilmente os 300 mil clientes.