Países da América Latina mais transparentes em relação a economias
Os países latino-americanos estão mais transparentes em relação às suas políticas económicas, revela um novo estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) que mostra que os governos lhe deram acesso a mais informação.
Os documentos a que o FMI teve acesso dão pormenores sobre os acordos d e crédito conjuntos e analisam a economia dos países em questão.
A decisão de os publicar depende em última instância dos governos e não do FMI, que toma a iniciativa de divulgar todos os documentos que lhe chegam, a não ser que o país visado indique o contrário.
O estudo indica que o FMI publicou 70 por cento dos relatórios elaborad os sobre os países latino-americanos, mais do que os 63 por cento de 2005 e os 6 4 por cento de 2004.
Entre os países mais transparentes da América Latina contam-se a Bolívi a, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Honduras e Uruguai, que de ram ao FMI luz verde para que divulgasse todas as análises feitas sobre as suas economias.
Contudo, a reserva imposta sobre 30 por cento dos documentos faz com qu e a região continue a ser das menos transparentes, só superada pelo Médio Orient e, em que as restrições só permitiram a publicação de 64 por cento dos documento s.
Os países africanos liberaram 88 por cento dos documentos para publicaç ão, os asiáticos permitiram que 83 por cento fossem conhecidos e na Europa Centr al e de Leste todos foram publicados.
Segundo a análise do FMI, a percentagem de documentos publicados nos pa íses sub-desenvolvidos e em desenvolvimento aumentou no ano passado de 79 para 82 por cento.