Perfilam-se novas greves nos aeroportos nacionais

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), que decretou para esta sexta-feira uma greve dos seus filiados, equaciona novas formas de luta, caso o Governo não dê respostas às suas preocupações.

RTP com Lusa /

O SITAVA apresentou o pré-aviso de greve para esta sexta-feira, abrangendo um conjunto de empresas do setor, excetuando a Groundforce, para contestar o incumprimento dos Acordos de Empresa.

O sindicato considera que a adesão à greve por parte dos trabalhadores que representa é significativa. "Em termos dos nossos associados, está a ser uma luta bem sucedida", dizia Vítor Mesquita, dirigente do SITAVA – que representa cerca de 4.800 trabalhadores – citado pela Lusa.

Vítor Mesquita recorda que a estrutura sindical avançou para a greve com o objetivo de contestar o "incumprimento dos acordos coletivos de trabalho" e chamar a atenção para as privatizações da TAP e da ANA que "podem pôr em causa postos de trabalho".

A paralisação pretende também "ser um alerta para que o Governo ouça" e receba o sindicato. "O Governo não nos recebe, está mudo", afirmou, acrescentando que "outros processos de luta poderão surgir, se o Executivo não mudar de atitude".

A greve declarada pelo SITAVA abrange todos os estabelecimentos da NAV Portugal, o grupo ANA, a ANAM - Aeroporto da Madeira, a Portway, o grupo TAP, as lojas francas, a UCS - Cuidados Integrados de Saúde, a PGA, a Megassis (empresa de engenharia informática do grupo TAP), a SATA Açores, a SATA Internacional e a SATA Gestão de Aeródromos.
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