PIB cresce 4,9% em termos homólogos e 0,4% em cadeia no 3.º trimestre

por Lusa
Rafael Marchante - Reuters

O Produto Interno Bruto (PIB) português aumentou 4,9 por cento no terceiro trimestre face ao mesmo período de 2021. Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas, também subiu 0,4 por cento relativamente ao segundo trimestre.

Os números confirmados, esta quarta-feira, corroboram a estimativa rápida divulgada em 31 de outubro pelo INE, que apontava para uma desaceleração do crescimento do PIB para 4,9 por cento entre julho e setembro em termos homólogos (7,4 por cento no trimestre anterior) e para um aumento de 0,4 por cento em cadeia, mais 0,3 pontos percentuais que o registado no trimestre precedente.

De acordo com as estimativas preliminares das "Contas Nacionais Trimestrais" do instituto estatístico, "o contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB diminuiu no terceiro trimestre, passando de 4,0 pontos percentuais no segundo trimestre para 2,9 pontos percentuais, verificando-se um crescimento ligeiramente menos acentuado do consumo privado e uma diminuição do investimento, determinada pelo comportamento da variação de existências".

Quanto ao contributo positivo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB "também diminuiu, para 2,0 pontos percentuais (3,3 pontos percentuais no trimestre anterior), traduzindo a desaceleração das exportações de bens e serviços, em volume, mais intensa que a das importações de bens e serviços".

"Em resultado do crescimento pronunciado do deflator das importações, superior ao observado nas exportações, verificou-se, pelo sexto trimestre consecutivo, uma perda significativa (4,1%) dos termos de troca, embora menos intensa que no trimestre anterior", nota o INE.

Comparando com o segundo trimestre de 2022, o PIB aumentou 0,4% em volume, mais 0,3 pontos percentuais que o registado no trimestre precedente, com o contributo da procura interna para a variação em cadeia do PIB a passar a positivo - 0,4 pontos percentuais (-0,5 pontos percentuais no segundo trimestre), enquanto o contributo da procura externa líquida passou de positivo (0,6 pontos percentuais no segundo trimestre) a nulo.

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