Economia
PIB português em recuperação e a crescer até 2019
Depois de uma subida do PIB de 1,4 por cento em 2016, o Banco de Portugal estima que a economia portuguesa venha a manter uma trajetória de recuperação para o período de 2017-2019, com o Produto Interno Bruto “a crescer 1,8 por cento em 2017, 1,7 por cento em 2018 e 1,6 por cento em 2019”.
Estes números permitirão chegar a 2019 com um produto real próximo dos níveis de 2008, de acordo com a nota enviada esta quarta-feira às redações pelo banco central.
Os números de março superam em otimismo as previsões avançadas no Boletim Económico de dezembro. A taxa de crescimento do PIB de 2017 é agora revista em alta de 0,4 pontos percentuais, 0,2 pontos em 2018 e 0,1 pontos em 2019.
Uma correção otimista que o Banco de Portugal sustenta “no dinamismo da atividade económica no final de 2016 e início de 2017 superior ao antecipado no anterior exercício de projeção” e “no impacto globalmente favorável das hipóteses de enquadramento externo”.
Ciclo económico sem precedentes
O Banco de Portugal sublinha que os números da projeção de março agora avançada ilustram “bem a natureza sem precedentes deste último ciclo económico”.
De acordo com a última estimativa, a evolução dos números para 2017-2019 é garantida por um “crescimento forte das exportações” e “uma recomposição da procura interna no sentido de um maior dinamismo da formação bruta de capital fixo (FBCF)”, ainda que a recuperação seja condicionada “pela necessidade de ajustamento dos balanços setoriais da economia portuguesa e por constrangimentos estruturais a um maior crescimento potencial”.
Exportações mais amigas do que o consumo
No capítulo das exportações, o triénio continuará a viver dos bens e serviços, com 2019 a chegar a níveis 60 por cento superiores aos de 2008. É também neste sentido que o período 2017-2019 vai depender mais do “contributo das exportações para o crescimento do PIB” do que da procura interna.
O consumo privado vai manter-se condicionado “pelo baixo crescimento dos salários reais e pela necessidade de redução do nível de endividamento das famílias”.
Na leitura do Banco de Portugal, esta conjuntura acaba por ser positiva, uma vez que revela uma economia com “capacidade de financiamento face ao exterior, o que constitui uma caraterística muito importante do processo de recuperação em curso”.
Os números de março superam em otimismo as previsões avançadas no Boletim Económico de dezembro. A taxa de crescimento do PIB de 2017 é agora revista em alta de 0,4 pontos percentuais, 0,2 pontos em 2018 e 0,1 pontos em 2019.
Uma correção otimista que o Banco de Portugal sustenta “no dinamismo da atividade económica no final de 2016 e início de 2017 superior ao antecipado no anterior exercício de projeção” e “no impacto globalmente favorável das hipóteses de enquadramento externo”.
Ciclo económico sem precedentes
O Banco de Portugal sublinha que os números da projeção de março agora avançada ilustram “bem a natureza sem precedentes deste último ciclo económico”.
De acordo com a última estimativa, a evolução dos números para 2017-2019 é garantida por um “crescimento forte das exportações” e “uma recomposição da procura interna no sentido de um maior dinamismo da formação bruta de capital fixo (FBCF)”, ainda que a recuperação seja condicionada “pela necessidade de ajustamento dos balanços setoriais da economia portuguesa e por constrangimentos estruturais a um maior crescimento potencial”.
Exportações mais amigas do que o consumo
No capítulo das exportações, o triénio continuará a viver dos bens e serviços, com 2019 a chegar a níveis 60 por cento superiores aos de 2008. É também neste sentido que o período 2017-2019 vai depender mais do “contributo das exportações para o crescimento do PIB” do que da procura interna.
O consumo privado vai manter-se condicionado “pelo baixo crescimento dos salários reais e pela necessidade de redução do nível de endividamento das famílias”.
Na leitura do Banco de Portugal, esta conjuntura acaba por ser positiva, uma vez que revela uma economia com “capacidade de financiamento face ao exterior, o que constitui uma caraterística muito importante do processo de recuperação em curso”.