Polícia espanhola apreende perfumes falsificados, alguns destinados a Portugal

A Polícia Nacional apreendeu 10 mil perfumes falsificados de marcas de reconhecido prestígio, alguns deles destinados a Port ugal, e deteve, hoje, cinco pessoas - quatro espanhóis e um imigrante, revelou fonte policial.

Agência LUSA /

Os integrantes desta rede criminosa dedicavam-se ao fabrico, etiquetage m, armazenamento, distribuição e venda em grande escala, tanto em Espanha como n o estrangeiro, de perfumes caros, aproveitando a campanha de Natal.

Grande parte das águas de colónia falsificadas eram enviadas, principal mente para França e Portugal, através de empresas de mensageiros.

A polícia decidiu investigar, quando teve conhecimento que uma empresa de fabrico de anticongelantes para motores de automóveis se dedicava, na realida de, à elaboração e distribuição de águas de colónia e perfumes falsificados.

Os agentes viram "in loco" que a empresa carregava e descarregava conte ntores com caixas de perfume de marcas prestigiadas.

Uma empresa de artes gráficas fabricava as caixas com rótulos idênticos ao das marcas originais. As etiquetas eram feitas numa outra empresa que se ded icava exclusivamente a essa função.

Os agentes do grupo de delitos contra a propriedade industrial e intele ctual, quando da rusga efectuada à empresa de Sabadell, conseguiram apreender ci nco mil litros de perfumes em seis bidões, 10 mil frascos de água de colónia fal sificada, uma grande quantidade de rolos de etiquetas das marcas falsificadas, c ódigos de barras e números de série, 55 mil válvulas, 8.340 rolhas, 42 mil caixa s vazias com o logotipo das marcas adulteradas.

A venda destes produtos, segundo a polícia espanhola, provoca um grave prejuízo aos titulares das marcas e às Finanças, tanto nacionais como comunitári as, para além de actuar negativamente no tecido industrial existente.

A operação continua a decorrer, na tentativa de se desarticular complet amente a rede criminosa que poderá ter ligações com França e Portugal. A polícia não descarta novas detenções.

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