Economia
Portugal paga inicialmente taxa de juro de 3,25 por cento
Portugal irá pagar inicialmente uma taxa de juro de 3,25 por cento associadas ao empréstimo internacional de 78 mil milhões de euros, mas que irá sofrer alterações ao longo do tempo. A informação foi avançada hoje pelo responsável do FMI que se encontra em Portugal, Poul Thomsen, no decorrer da conferência de imprensa dada esta manhã pela “Troika” para apresentação oficial do pacote de ajuda ao nosso país.
Pouco antes da apresentação oficial do programa de ajuda a Portugal por parte da “Troika”, e igualmente em conferência de imprensa, o ministro das Finanças tinha dito que era prematuro divulgar as taxas de juro associadas ao empréstimo, uma vez que estas mudavam consoante o mercado, mas Poul Thomsen foi mais longe e anunciou juros iniciais de 3,25 por cento.
O representante do FMI anunciou que as “ taxas de juro do empréstimo serão de 3,25 por cento no início, mas irão mudando” já que, tal como Teixeira dos Santos tinha referido, “são taxas flexíveis".
Na conferência de imprensa da “Troika” estiveram presentes o responsável do FMI nas negociações tripartidas com Portugal,
Poul Thomsen, o representante do Banco Central Europeu, Rasmus Ruffer e ainda o chefe da missão e representante da Comissão Europeia, Juergen Kroeger.
Nas declarações feitas pelos três elementos ficou a saber-se que o plano negociado entre a 'Troika' e o Governo português implica que "vai haver redução dos rendimentos dos particulares", referiu Poul Thomsen pelo que, no seu entender, um dos pontos principais do acordo é o controlo mais rígido sobre as contas públicas sendo que “a chave aqui vai ser um controlo muito mais apertado nas empresas públicas e nas Parcerias Público-Privadas (PPP)".
FMI participa com 26 mil milhões de euros
Refira-se que o Fundo Monetário Internacional irá contribuir com 26 mil milhões de euros, verba a ser aprovado pelo Conselho Executivo do FMI antes do final do mês, dos 78 mil milhões previstos para os empréstimos a Portugal por parte da 'Troika' ao longo de três anos, contribuindo a União Europeia com os restantes 52 mil milhões de euros.
Questionados sobre a importância do PEC IV, que o Governo apresentou em março e foi chumbado no Parlamento pela oposição, no desenvolvimento do acordo agora assinado, Juergen Kroeger referiu que "era um bom ponto de partida", tendo o chefe da delegação do FMI, Poul Thomsen, acrescentado que o "Governo já estava a meio caminho do que agora foi traçado, mesmo antes de começar a negociação".
No entanto, o representante da Comissão Europeia explicou ainda que o PEC IV "não era suficientemente profundo em reformas estruturais", uma vez "que se concentrava apenas em medidas fiscais".
Para o representante do FMI na 'Troika', Poul Thomsen, ao PEC IV "faltava medidas mais específicas" e "tinha falhas em termos de reformas estruturais e no setor financeiro" pelo que “o objetivo de reduzir o défice para 3,9 por cento não estava a ser bem conseguido através do PEC IV".
Da longa conferência de imprensa ficou ainda a saber-se que na opinião do chefe da missão, Jurgen Kroeger, as medidas que constam no acordo de entendimento entre o Governo e a 'Troika' seriam "menos restritivas nalgumas áreas" se Portugal tivesse pedido ajuda mais cedo.
O representante do FMI anunciou que as “ taxas de juro do empréstimo serão de 3,25 por cento no início, mas irão mudando” já que, tal como Teixeira dos Santos tinha referido, “são taxas flexíveis".
Na conferência de imprensa da “Troika” estiveram presentes o responsável do FMI nas negociações tripartidas com Portugal,
Poul Thomsen, o representante do Banco Central Europeu, Rasmus Ruffer e ainda o chefe da missão e representante da Comissão Europeia, Juergen Kroeger.
Nas declarações feitas pelos três elementos ficou a saber-se que o plano negociado entre a 'Troika' e o Governo português implica que "vai haver redução dos rendimentos dos particulares", referiu Poul Thomsen pelo que, no seu entender, um dos pontos principais do acordo é o controlo mais rígido sobre as contas públicas sendo que “a chave aqui vai ser um controlo muito mais apertado nas empresas públicas e nas Parcerias Público-Privadas (PPP)".
FMI participa com 26 mil milhões de euros
Refira-se que o Fundo Monetário Internacional irá contribuir com 26 mil milhões de euros, verba a ser aprovado pelo Conselho Executivo do FMI antes do final do mês, dos 78 mil milhões previstos para os empréstimos a Portugal por parte da 'Troika' ao longo de três anos, contribuindo a União Europeia com os restantes 52 mil milhões de euros.
Questionados sobre a importância do PEC IV, que o Governo apresentou em março e foi chumbado no Parlamento pela oposição, no desenvolvimento do acordo agora assinado, Juergen Kroeger referiu que "era um bom ponto de partida", tendo o chefe da delegação do FMI, Poul Thomsen, acrescentado que o "Governo já estava a meio caminho do que agora foi traçado, mesmo antes de começar a negociação".
No entanto, o representante da Comissão Europeia explicou ainda que o PEC IV "não era suficientemente profundo em reformas estruturais", uma vez "que se concentrava apenas em medidas fiscais".
Para o representante do FMI na 'Troika', Poul Thomsen, ao PEC IV "faltava medidas mais específicas" e "tinha falhas em termos de reformas estruturais e no setor financeiro" pelo que “o objetivo de reduzir o défice para 3,9 por cento não estava a ser bem conseguido através do PEC IV".
Da longa conferência de imprensa ficou ainda a saber-se que na opinião do chefe da missão, Jurgen Kroeger, as medidas que constam no acordo de entendimento entre o Governo e a 'Troika' seriam "menos restritivas nalgumas áreas" se Portugal tivesse pedido ajuda mais cedo.