Economia
Portugal regista segunda maior descida da taxa de desemprego na UE
O Eurostat divulgou esta terça-feira novas estatísticas que atestam que Portugal registou uma diminuição de 2,2 pontos na taxa de desemprego em março, quando comparado com igual período do ano passado. O gabinete de estatística confirma uma taxa de desemprego de 9,8 por cento, perto da média europeia. A precariedade coloca ainda Portugal em destaque. O país aparece entre os países com maior número de contratos a prazo.
Segundo o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, a taxa de desemprego, em março, foi em média de 9,5 por centA taxa de desemprego de 9,5 por cento na zona euro é a mais baixa registada desde abril de 2009. o na zona euro, estável face ao mês anterior, mas abaixo dos 10,2 por cento do período homólogo.
Entre os 28 países da União Europeia, o indicador fixou-se nos 8,0 por cento, abaixo dos 8,1 por cento de fevereiro e dos 8,7 por cento de março de 2016. Na comparação com o ano passado, a taxa de desemprego recuou em 23 países, manteve-se estável em França e na Áustria e aumentou em três países (Dinamarca, Itália e Lituânia).
Os recuos mais significativos foram registados na Croácia (de 14,0 por cento para 11,3 por cento), em Portugal (de 12,0 por cento para 9,8 por cento), em Espanha (de 20,3 por cento para 18,2 por cento) e na Irlanda (de 8,3 por cento para 6,4 por cento).
As menores taxas de desemprego observaram-se na República Checa (3,2%), na Alemanha (3,9 por cento) e em Malta (4,1 por cento), enquanto as mais elevadas se registaram na Grécia (23,5 por cento em janeiro) e em Espanha (18,2 por cento).
Em Portugal a taxa de jovens desempregados com menos de 25 anos caiu também de 31,1 por cento no ano passado para 23,3 por cento em março deste ano.
Na zona euro, o desemprego juvenil recuou em março para os 19,4 por cento na zona euro e para 17,2 por cento na União Europeia face, respetivamente, aos 21,3 por cento e aos 19,1 por cento homólogos.
Precariedade em Portugal
O Eurostat divulgou ainda dados sobre o peso dos contratos a prazo no mercado de trabalho.
Portugal aparece entre os países com maior número de contratos a prazo, juntamente com a Polónia, Espanha e Croácia.
Na União Europeia, 26.4 milhões de trabalhadores entre os 15 e os 64 anos tinham contratos temporários.
O ano passado, Portugal tinha 22,3 por cento dos trabalhadores entre os 15 e os 64 anos com contratos temporários. Uma proporção apenas abaixo da registada em Espanha (26,1 por cento) e na Polónia (27, 5 por cento). No conjunto de países da União Europeia esse número cai 14,2 por cento.
A precariedade é mais alta entre as mulheres (14,7 por cento) do que entre os homens (13,8 por cento).
É entre os mais jovens que o trabalho temporário assume expressão mais relevante, atingindo 43,8 por cento de europeus até aos 24 anos. Em Portugal, dois terços dos jovens têm esse tipo de contratos (66 por cento). Apenas a Eslovénia (74 por cento), Espanha (72,9 por cento) e a Polónia (70,7 por cento) têm valores mais elevados que Portugal.
C/Lusa
Entre os 28 países da União Europeia, o indicador fixou-se nos 8,0 por cento, abaixo dos 8,1 por cento de fevereiro e dos 8,7 por cento de março de 2016. Na comparação com o ano passado, a taxa de desemprego recuou em 23 países, manteve-se estável em França e na Áustria e aumentou em três países (Dinamarca, Itália e Lituânia).
Os recuos mais significativos foram registados na Croácia (de 14,0 por cento para 11,3 por cento), em Portugal (de 12,0 por cento para 9,8 por cento), em Espanha (de 20,3 por cento para 18,2 por cento) e na Irlanda (de 8,3 por cento para 6,4 por cento).
As menores taxas de desemprego observaram-se na República Checa (3,2%), na Alemanha (3,9 por cento) e em Malta (4,1 por cento), enquanto as mais elevadas se registaram na Grécia (23,5 por cento em janeiro) e em Espanha (18,2 por cento).
Em Portugal a taxa de jovens desempregados com menos de 25 anos caiu também de 31,1 por cento no ano passado para 23,3 por cento em março deste ano.
Na zona euro, o desemprego juvenil recuou em março para os 19,4 por cento na zona euro e para 17,2 por cento na União Europeia face, respetivamente, aos 21,3 por cento e aos 19,1 por cento homólogos.
Precariedade em Portugal
O Eurostat divulgou ainda dados sobre o peso dos contratos a prazo no mercado de trabalho.
Portugal aparece entre os países com maior número de contratos a prazo, juntamente com a Polónia, Espanha e Croácia.
Na União Europeia, 26.4 milhões de trabalhadores entre os 15 e os 64 anos tinham contratos temporários.
O ano passado, Portugal tinha 22,3 por cento dos trabalhadores entre os 15 e os 64 anos com contratos temporários. Uma proporção apenas abaixo da registada em Espanha (26,1 por cento) e na Polónia (27, 5 por cento). No conjunto de países da União Europeia esse número cai 14,2 por cento.
A precariedade é mais alta entre as mulheres (14,7 por cento) do que entre os homens (13,8 por cento).
É entre os mais jovens que o trabalho temporário assume expressão mais relevante, atingindo 43,8 por cento de europeus até aos 24 anos. Em Portugal, dois terços dos jovens têm esse tipo de contratos (66 por cento). Apenas a Eslovénia (74 por cento), Espanha (72,9 por cento) e a Polónia (70,7 por cento) têm valores mais elevados que Portugal.
C/Lusa