Presidente angolano "muito esperançado" no novo ministro da Coordenação Económica

por Lusa

Presidente angolano manifestou-se hoje "muito esperançado" na nomeação do ex-governador do Banco Nacional de Angola para o cargo de ministro de Estado para a Coordenação Económica, que assume a função encontrando "um dossier delicado".

João Lourenço discursava hoje na cerimónia de tomada de posse de José de Lima Massano, que saiu na quinta-feira, a seu pedido, do cargo de governador do banco central angolano, substituindo Manuel Nunes Júnior, exonerado do cargo de ministro de Estado para a Coordenação Económica.

O chefe de Estado angolano referiu, na sua breve intervenção, que "a economia de qualquer país é algo muito importante", tanto quanto é "a segurança nacional".

"Talvez mais, porquanto, até a própria segurança nacional depende muito da saúde da economia do país. Tudo mais depende da boa saúde da economia do país", frisou.

A diversificação económica, segundo o Presidente angolano, é "a grande doença" da economia angolana, que continua ainda fortemente dependente das receitas do petróleo.

"Portanto, o grande desafio que tem a partir de agora é trabalhar no sentido de acelerar o processo da diversificação da nossa economia", salientou.

O chefe de Estado vincou que é preciso "produzir muito mais fora do setor dos petróleos e transformar mais os inúmeros recursos minerais que o país tem".

"Transformarmos aqui, manufaturar um conjunto de bens que são essenciais para a vida das populações e desta forma aumentarmos o leque de bens exportáveis", referiu João Lourenço, acreditando que "a tarefa" para José de Lima Massano "talvez não seja muito difícil, a julgar pelo seu rico currículo".

"A julgar pelo facto de estar a vir da banca, portanto, facilmente saberá mobilizar a banca para passar a financiar mais a economia nacional", salientou.

João Lourenço expressou que está "muito esperançado" na nomeação de José de Lima Massano para o "importante cargo".

"Chega num momento em que vai encontrar um dossier delicado, mas que precisamos de resolvê-lo não só a contento da economia, como também dos cidadãos que de alguma forma acabam por ficar afetados", sublinhou João Lourenço, sem especificar o tema.

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