No documento hoje divulgado, o banco diz que a produtividade, uma medida de eficiência da economia, subiu 1,7 por cento em 2007, valor que compara com os 0,5 por cento de 2006 e com uma expansão de 0,8 por cento da Zona Euro.

Com este aumento da produtividade e uma subida de 3,4 por cento das remunerações por trabalhador, os custos unitários do trabalho abrandaram em Portugal, contrariando a tendência dos parceiros da moeda única.

No ano passado, os custos unitários do trabalho, que representam a diferença entre os aumentos salariais e os aumentos da produtividade e, por isso, são uma medida da competitividade, cresceram 1,7 por cento em Portugal, completando dois anos de abrandamento.

Apesar das condições menos favoráveis do mercado de trabalho, nota o Banco de Portugal, os salários continuam a evidenciar em Portugal uma "forte resistência" ao abrandamento.

IRE.

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