PRR. Pagamentos sobem para 1.483 ME e candidaturas aprovadas totalizam 95.829

por Lusa

Os pagamentos efetuados aos beneficiários do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) subiram para 1.483 milhões de euros (9%), com a execução a manter-se em 17%, e as candidaturas aprovadas ascenderam a 95.829, segundo o último balanço.

Com os maiores pagamentos surgem as entidades públicas (480 milhões de euros), as empresas públicas (290 milhões de euros) e as escolas (215 milhões de euros), de acordo com o último relatório de monitorização do plano, com informação reportada até 15 de fevereiro.

Seguem-se as empresas (173 milhões de euros), as famílias (129 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (107 milhões de euros).

Com os montantes mais baixos estão as instituições do ensino superior (41 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (36 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (11 milhões de euros).

No total, o PRR já recebeu 149.834 candidaturas, sendo que 95.829 estão aprovadas.

A execução do plano segue em 17%, sendo que o Governo definiu o objetivo de atingir 32% até ao final do ano.

Por sua vez, as aprovações situam-se em 11.929 milhões de euros, o que corresponde a 72% do total.

Destacam-se aqui as entidades públicas (4.007 milhões de euros), as empresas (2.951 milhões de euros), as empresas públicas (2.218 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (1.163 milhões de euros).

Entre os maiores valores aprovados estão ainda as instituições de ensino superior (611 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (300 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (286 milhões de euros) e as escolas (253 milhões de euros).

Em último lugar aparecem as famílias, com 138 milhões de euros aprovados.

O montante total do PRR (16.644 milhões de euros), gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes -- resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).

Da dotação total, cerca de 13.900 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.700 milhões de euros a empréstimos.

As três dimensões do plano apresentam uma taxa de contratação de 100%.

Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.

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