PSD quer explicações sobre nó da autoestrada 1 com itinerário complementar 9

Os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Santarém querem explicações do Governo sobre a construção do nó de ligação entre a autoestrada 1 (A1) e o itinerário complementar 9 (IC9) no concelho de Ourém.

Lusa /

Numa pergunta dirigida ao ministro da Economia, os parlamentares pretendem saber em que fase se encontra o processo de construção do nó entre aquelas vias e se já está definida a sua localização, dado que as "sucessivas possibilidades até aqui tiveram problemas com a declaração de impacto ambiental".

Os deputados querem igualmente informação sobre se tem existido coordenação com a Câmara Municipal de Ourém sobre a definição do traçado e qual o calendário expectável para a execução da obra.

No documento, os parlamentares Carina João Oliveira, Vasco Cunha, Nuno Serra, Duarte Marques e Isilda Aguincha salientam que "os grandes eixos viários que hoje em dia atravessam o concelho de Ourém são a A1 e o IC9, não se compreendendo a ausência de ligação entre ambos".

"A interoperabilidade destas duas vias é fundamental para garantir melhores níveis de serviço ao concelho, mas, acima de tudo, aos turistas e empresários na rota entre o litoral e o interior", lê-se na pergunta.

Considerando que "ter um IC9 sem interoperabilidade com a A1 a escassos quilómetros é investimento mal aproveitado e desprovido de sentido", os deputados notam que a atual estrada de ligação entre as duas vias é "municipal, antiga nacional pertença em parte ao concelho de Leiria, que se encontra em péssimas condições de circulação, na maior parte com ausência de marcações rodoviárias, plataforma totalmente irregular e sem sinalização que se coadune com uma eficaz ligação entre dois eixos desta importância".

"Torna-se ainda particularmente importante porque se trata de uma das estradas de maior afluxo de peregrinos a pé para Fátima, sem qualquer passeio ou berma que se coadune, nem quaisquer condições de segurança rodoviária para quem os atravessa a pé, em especial nesta entrada em Fátima, muitas vezes em condições de sofrimento depois de dezenas de quilómetros já percorridos dos vários pontos do país", adiantam.

Os subscritores da pergunta assinalam ainda que "não será demais recordar a urgência e importância de uma obra desta envergadura na aproximação do grande acontecimento internacional em Fátima 2017, com a celebração do centenário das aparições e todas as suas implicações quer na mobilidade, na organização e gestão da cidade, na imagem externa de Portugal e também no turismo interno e externo".

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