O aumento médio no conjunto das cinco concessões - Brisa, Brisal, Lusoponte, Aenor e Auto-Estradas do Atlântico - será de 2,6 por cento, mas nem todas as portagens sofrem alterações, uma vez que os contratos de concessão determinam que os aumentos sejam arredondados em múltiplos de 5 cêntimos.

Assim, segundo dados do ministério tutelado por Mário Lino, 42 por cento das 573 taxas de portagem de todas as classes vão manter-se inalteradas.

Os aumentos das restantes 58 por cento irão variar entre uma média de 2,33 por cento prevista para as concessões da Brisal e uma média de 2,94 por cento para as concessões da Auto-Estradas do Atlântico.

As portagens nas auto-estradas concessionadas à Aenor terão aumentos médios de 2,51 por cento, enquanto as da Brisa e Lusoponte irão subir 2,55 e 2,68 por cento, respectivamente.

No conjunto das várias concessões, as maiores subidas irão registar-se nas taxas da categoria 1, que subirão, em média, 2,94 por cento.

Os acréscimos médios para as categorias 2, 3 e 4 serão de 2,63, 2,49 e 2,50 por cento, respectivamente.

A lei obriga a que as concessionárias apresentem até 15 de Novembro as propostas de aumentos de portagens, tendo por base a última inflação homóloga conhecida. No entanto, os aumentos acabam por ser diferenciados, devido aos arredondamentos.

As novas taxas entram em vigor no dia 01 de Janeiro de 2008.

ABI/TD.

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