Economia
Sinais negativos para Portugal, Espanha e Irlanda
A Europa continua virada para a Península Ibérica e para o desenvolvimento da crise em Portugal e Espanha como factor de sustentabilidade do euro. O banqueiro Horta Osório considera a situação portuguesa “muito difícil” e em Espanha a dívida pública continua a crescer. Ao mesmo tempo da Irlanda não chegam boas notícias depois da agência de notação Moody’s baixar a classificação do país ao questionar a capacidade da sua economia.
A crise na Europa continua a dar que falar com as atenções gerais cada vez mais viradas para Portugal e Espanha e com a Irlanda a não dar sinais de conseguir ultrapassar as maiores dificuldades apesar da ajuda já aprovada pela União Europeia e Fundo Monetário Internacional.
Já hoje a agência de notação financeira Moody's considerou que a Irlanda tem menos possibilidades de pagar a sua dívida, pelo que diminuiu a classificação do país de AA2 para Baa1 justificando a decisão com o aumento das incertezas em relação à economia daquele país e o declínio da solidez financeira do Estado irlandês.
Já na Península Ibérica as notícias também não ajudam a grave crise que atinge Espanha e Portugal com os mercados a apostarem nestes dois países como sendo os próximos a precisarem de ajuda externa, tanto da Europa como do FMI.
Em Espanha as notícias dão conta esta manhã de que a dívida pública atingiu os 611.198 milhões de euros, o equivalente a 57,7 por cento do PIB, isto no final do terceiro trimestre deste ano, o que representa mais 16,26 por cento que no período homólogo em 2009.
Do lado de cá da fronteira as notícias não melhoram com os juros da dívida portuguesa a dez anos a voltarem hoje a subir para os 6,5 por cento, isto depois dos líderes europeus terem assegurado tudo fazerem para a estabilidade do euro.
Uma situação que coloca o nosso país em maiores dificuldades e que leva o banqueiro Horta Osório a considerar que a situação portuguesa é "muito difícil", mas defendendo que o país deve ter capacidade para dar a volta à crise sem necessitar de uma intervenção da União Europeia e do FMI.
O banqueiro, que liderou o grupo financeiro espanhol Santander em Portugal, Brasil e Reino Unido e que se prepara para assumir as operações do maior banco britânico, o Lloyds Bank, referia esta manhã em Lisboa que "deveríamos ter capacidade para resolver os nossos próprios problemas, senão é um insucesso".
Horta Osório não tem dúvidas que Portugal está "numa situação muito difícil" face aos “seis meses que a economia portuguesa está sem acesso ao financiamento" no mercado internacional.
Já hoje a agência de notação financeira Moody's considerou que a Irlanda tem menos possibilidades de pagar a sua dívida, pelo que diminuiu a classificação do país de AA2 para Baa1 justificando a decisão com o aumento das incertezas em relação à economia daquele país e o declínio da solidez financeira do Estado irlandês.
Já na Península Ibérica as notícias também não ajudam a grave crise que atinge Espanha e Portugal com os mercados a apostarem nestes dois países como sendo os próximos a precisarem de ajuda externa, tanto da Europa como do FMI.
Em Espanha as notícias dão conta esta manhã de que a dívida pública atingiu os 611.198 milhões de euros, o equivalente a 57,7 por cento do PIB, isto no final do terceiro trimestre deste ano, o que representa mais 16,26 por cento que no período homólogo em 2009.
Do lado de cá da fronteira as notícias não melhoram com os juros da dívida portuguesa a dez anos a voltarem hoje a subir para os 6,5 por cento, isto depois dos líderes europeus terem assegurado tudo fazerem para a estabilidade do euro.
Uma situação que coloca o nosso país em maiores dificuldades e que leva o banqueiro Horta Osório a considerar que a situação portuguesa é "muito difícil", mas defendendo que o país deve ter capacidade para dar a volta à crise sem necessitar de uma intervenção da União Europeia e do FMI.
O banqueiro, que liderou o grupo financeiro espanhol Santander em Portugal, Brasil e Reino Unido e que se prepara para assumir as operações do maior banco britânico, o Lloyds Bank, referia esta manhã em Lisboa que "deveríamos ter capacidade para resolver os nossos próprios problemas, senão é um insucesso".
Horta Osório não tem dúvidas que Portugal está "numa situação muito difícil" face aos “seis meses que a economia portuguesa está sem acesso ao financiamento" no mercado internacional.