De acordo com a informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonae Indústria refere que "os resultados do terceiro trimestre representam o primeiro trimestre completo de desempenho sob o novo perímetro da Sonae Indústria, após a conclusão da parceria com a Arauco".

No final do segundo trimestre, a Sonae Indústria deu nota que o resultado líquido das operações continuadas não era então comparável com o período homólogo devido aos impactos resultantes da desconsolidação da Sonae Arauco.

A Sonae Indústria e a Arauco concretizaram uma parceria, dando origem à Sonae Arauco, levando a um conjunto de efeitos contabilísticos nas demonstrações financeiras da Sonae Indústria.

Os resultados relativos a empresas associadas, no final de setembro de 2016, totalizavam 6,3 milhões de euros, o que corresponde a 50% do resultado líquido consolidado da Sonae Arauco desde 01 de junho de 2016.

No que se refere ao volume de negócios até setembro, incluindo apenas as atividades detidas integralmente pela Sonae Indústria, atingiu os 183 milhões de euros, o que representa uma subida de 4% face aos 176 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado.

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente alcançou os 32 milhões de euros entre janeiro e setembro deste ano, uma subida de 29% face ao primeiro mesmo período de 2015.

A margem de EBITDA, por sua vez, melhorou 3,4 pontos percentuais face ao valor registado no período homólogo de 2015, para 17,4%.

Os resultados operacionais atingiram os 23 milhões de euros até setembro, face aos 13 milhões de euros registados no período homólogo de 2015.

A dívida líquida situou-se em cerca de 217 milhões de euros no final de setembro de 2016.

"Os resultados do terceiro trimestre demonstram uma melhoria contínua em todos os negócios, apresentando um melhor desempenho face ao ano anterior. Esta evolução positiva deve-se, principalmente, aos melhores resultados na América do Norte e ao contributo da Sonae Arauco que teve outro forte trimestre", afirmou o presidente do Conselho de Administração da Sonae Indústria, Paulo Azevedo.

Considerando a participação de 50% na Sonae Arauco, no final de setembro de 2016, o EBITDA recorrente proporcional dos últimos doze meses situou-se em 89 milhões de euros, representando uma margem de 13,7%. Já a dívida líquida proporcional reduziu-se para 325 milhões de euros.

"Todos estes indicadores demonstraram uma melhoria face ao segundo trimestre de 2016", destacou Paulo Azevedo.