"Stakeholders" recomendam que ANA procure financiamento alternativo ao aumento das taxas

As partes interessadas ("stakeholders") no novo aeroporto de Lisboa recomendaram à ANA que procure fontes de financiamento alternativas ao aumento das taxas no Humberto Delgado a partir de 2026, como reinvestimento de lucros ou injeções de capital dos acionistas.

Lusa /
Pedro A. Pina - RTP

"Os `stakeholders` recomendam que a ANA explore fontes alternativas ao pré-financiamento via aumento de taxas, como reinvestimento de lucros, injeções de capital dos acionistas, financiamento por dívida tradicional e até subvenções da UE", lê-se no sumário executivo do relatório das consultas a várias dezenas de entidades relevantes na elaboração do projeto do novo aeroporto, hoje divulgado na página do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).

Entre as entidades consultadas estão as principais companhias aéreas a operar em Lisboa, as empresas de assistência em escala, várias câmaras municipais, a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), a NAV Portugal - Navegação Aérea, entre outras.

No âmbito deste processo, vários `stakeholders` opuseram-se à proposta da ANA -- Aeroportos de Portugal de aumento progressivo de taxas do Aeroporto Humberto Delgado a partir de 2026, que a gestora defende que permitirão a realização antecipada da nova infraestrutura e "evitar um aumento abrupto das taxas em momento posterior".

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