Taxa de desemprego na Coreia do Sul caiu ligeiramente para 3,2 % em 2012
Seul, 09 jan (Lusa) -- A taxa de desemprego da Coreia do Sul atingiu 3,2 % no ano passado, menos dois pontos percentuais do que a média de 3,4 % de 2011, indicam dados oficiais hoje divulgados.
De acordo com os dados do Gabinete de Estatísticas de Seul, a taxa de desemprego foi de 2,9 %, em dezembro, mantendo-se abaixo dos 3 % pelo quarto mês consecutivo.
O número de desempregados atingiu os 737.000 no mês passado, em comparação com os 710.000 contabilizados em novembro de 2012, enquanto a população inativa atingiu os 16,7 milhões naquele país asiático, com 50 milhões de habitantes.
Os dados mostram que o crescimento do emprego sofreu, no mês passado, uma forte desaceleração, prova de que continuam a ser difícil encontrar emprego no mercado laboral, especialmente entre uma faixa etária mais jovem.
A taxa de desemprego dos sul-coreanos entre os 15 e os 29 anos aumentou de 6,7 % em novembro para 7,5 % em dezembro, o valor mais elevado do último meio ano.
Em contrapartida, no mês passado, foram criados 277.000 novos postos de trabalho face ao período homólogo de 2011, número que, contudo, ficou abaixo dos 353.000 relativos a novembro, traduzindo a subida anual mais baixa em 15 meses.
O setor da construção perdeu, em dezembro, um total de 82.000 empregos face ao mesmo mês de 2011, enquanto o campo das publicações, audiovisual e comunicações `desapareceram` 43.000 postos de trabalho.
aís como no exterior, o Governo da Coreia do Sul reviu em baixa a sua previsão de crescimento para este ano de 4 para 3 %, um valor que, segundo analistas, poderá ser ainda inferior.
Citando as difíceis condições económicas tanto no país como no exterior, o Governo da Coreia do Sul reviu em baixa a sua previsão de crescimento para este ano de 4 para 3 %, um valor que, segundo analistas, poderá ser ainda inferior.
No final do mês deverão ser divulgados os dados do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da Coreia do Sul referentes a 2012, sendo que as mais recentes estimativas do banco central apontam para um aumento na ordem dos 2,4 %.