Economia
Trabalhadores bancários integram regime geral da Segurança Social
Os funcionários dos bancos integram, a partir de Janeiro, o sistema público de Segurança Social. O Governo chegou a acordo com os bancos e os sindicatos, devendo o acordo deve ser assinado na próxima semana. As instituições bancárias vão passar a descontar 23,61 por cento do valor dos ordenados pagos para os cofres do Estado. A medida abrange perto de 40 mil bancários, o que significa mais 110 milhões de euros por ano para a Segurança Social.
O acordo visa a integração no regime geral da Segurança Social dos bancários actualmente inscritos na Caixa de Abono de Família dos Empregados Bancários (CAFEB) e admitidos antes de 3 de Março do ano passado.
Estes trabalhadores bancários passam a descontar para a Segurança Social, mas para eles nada muda em termos de descontos.
"Os bancos vão passar a pagar 23,61 por cento das contribuições sujeitas a descontos para a segurança social e os trabalhadores três por cento. No caso das instituições sem fins lucrativos, como é o caso do Montepio Geral, têm uma taxa contributiva mais baixa a cargo da entidade empregadora", explicou o dirigente sindical Delmiro Correia.
A subida na contribuição dos bancos - pagavam 11 por cento das contribuições – é compensada pela redução no pagamento das reformas. Esta pensão deixa de ser totalmente assegurada pelos fundos de pensões e dividida com a Segurança Social. O acordo inclui ainda os subsídios de parentalidade.
De fora deste acordo para um novo regime contributivo ficam os apoios de doença, invalidez e morte, que continuam a ser suportados pelos fundos de pensões privados dos bancos.
Os bancários já reformados não são abrangidos por este acordo de princípio.
Os representantes de sindicatos, bancos e Governo chegaram ontem a acordo para o novo regime contributivo, tendo como princípio a aprovação do Orçamento do Estado para 2011.
O acordo tripartido será agora objecto de debate pelos sindicatos dos bancários, reunindo-se o do Norte na terça feira e o do Sul e Ilhas na quarta-feira.
"O acordo de princípio existe, sujeito a ratificação de cada uma das partes, dado que o Governo já deu o seu acordo de princípio", garantiu Delmiro Carreira, acrescentando que o acordo deverá ser incluído no Orçamento do Estado de 2011.
Estes trabalhadores bancários passam a descontar para a Segurança Social, mas para eles nada muda em termos de descontos.
"Os bancos vão passar a pagar 23,61 por cento das contribuições sujeitas a descontos para a segurança social e os trabalhadores três por cento. No caso das instituições sem fins lucrativos, como é o caso do Montepio Geral, têm uma taxa contributiva mais baixa a cargo da entidade empregadora", explicou o dirigente sindical Delmiro Correia.
A subida na contribuição dos bancos - pagavam 11 por cento das contribuições – é compensada pela redução no pagamento das reformas. Esta pensão deixa de ser totalmente assegurada pelos fundos de pensões e dividida com a Segurança Social. O acordo inclui ainda os subsídios de parentalidade.
De fora deste acordo para um novo regime contributivo ficam os apoios de doença, invalidez e morte, que continuam a ser suportados pelos fundos de pensões privados dos bancos.
Os bancários já reformados não são abrangidos por este acordo de princípio.
Os representantes de sindicatos, bancos e Governo chegaram ontem a acordo para o novo regime contributivo, tendo como princípio a aprovação do Orçamento do Estado para 2011.
O acordo tripartido será agora objecto de debate pelos sindicatos dos bancários, reunindo-se o do Norte na terça feira e o do Sul e Ilhas na quarta-feira.
"O acordo de princípio existe, sujeito a ratificação de cada uma das partes, dado que o Governo já deu o seu acordo de princípio", garantiu Delmiro Carreira, acrescentando que o acordo deverá ser incluído no Orçamento do Estado de 2011.