Economia
Três novas fábricas da Ikea vão exportar 162 milhões de euros em 2014
As três novas fábricas que o grupo sueco Ikea vai instalar em Paços de Ferreira vão exportar cerca de 162 milhões de euros em 2014, revelou hoje o director de expansão do grupo em Portugal.
António Machado, que falava na apresentação do plano de investimentos do grupo sueco para Portugal, explicou que as fábricas vão atingir uma produção de 180 milhões de euros quando estiverem em "velocidade de cruzeiro", o que deverá acontecer em 2014.
"Dessa produção, 90 por cento será destinada à exportação", indicou o responsável, durante a sessão de apresentação do plano, onde estiveram presentes o ministro da Economia, Manuel Pinho e o secretário de Estado da Indústria, Castro Guerra.
O ministro da Economia e Inovação aproveitou o anúncio deste investimento estrangeiro em Portugal para realçar mais uma vez a sua "importância para a modernização da economia".
"São 1.500 empregos directos e indirectos" resultado de "grande disciplina do Governo e da API 1/8Agência Portuguesa de Investimento 3/8 e também da IKEA" que permitiu a Portugal "bater outros concorrentes", defendeu o ministro.
Segundo o governante, está a chegar mais investimento directo estrangeiro a Portugal, o que reflecte o aumento da confiança dos investidores na economia portuguesa e a melhoria da imagem de Portugal.
Manuel Pinho disse ainda que Portugal já tem um papel relevante no cluster da madeira, mas começa a integrar verticalmente todas as áreas.
O ministro, tal como o presidente da Câmara de Paços de Ferreira e os responsáveis da IKEA, escusaram-se a especificar quais os incentivos que o grupo sueco recebeu para instalar-se em Portugal, além do seu projecto ter sido considerado PIN (projecto de interesse potencial nacional) pela API (Agência Portuguesa para o Investimento).
António Machado explicou que ter o estatuto de PIN facilita no que respeita a incentivos a nível europeu e o apoio da API acelera o processo.
O director-geral da Ikea Ibérica, André de Wit, avançou que o grupo sueco quer apostar em Portugal e contribuir para o desenvolvimento do país, o que se conjuga com a maior importância que o grupo sueco está a dar à Europa do Sul.
Aliás, "este é o maior investimento realizado de uma só vez pela Swedwood", frisou.
Questionado acerca da existência de algum acordo de obrigação de permanência em Portugal, o representante da Swedwood (empresa do grupo IKea para a área industrial), Matts Lindskog frisou que "não se faz um investimento de 135 milhões de euros com intenção de sair".
No entanto, avançou que "há um acordo de um período para continuar cá, mas é muito longo", sem especificar a sua duração.
Acerca da escolha de Paços de Ferreira, o André De Wit salientou que foi a proposta que cumpria melhor as condições pedidas, como as infra-estruturas e a área disponível, o acesso à auto-estrada (A42), acessos fáceis a Espanha, condições de fornecimento energético e mão de obra disponível.
O director de expansão da IKea em Portugal, António Machado, especificou que até agora o grupo tem concentrado o seu desenvolvimento no leste e norte da Europa.
Agora quer apostar no sul e "Portugal é uma prioridade", uma postura que reflecte a decisão de instalar aquelas fábricas de onde vão sair móveis para países europeus como Espanha, Itália, França e Inglaterra e para os EUA.
Só na Península Ibérica o IKEA espera ter mais de 30 lojas nos próximos anos.
Entre as três unidades, instaladas numa área de 250 mil metros quadrados, a primeira, cuja abertura está prevista para final de 2007 e que será a primeira da Península Ibérica, vai fabricar "peças de estrutura alveolar, ou seja, aglomerado de enchimento de cartão", o que torna o produto mais leve e acessível.
A segunda fábrica deverá estar pronta em 2008 para produzir portas de cozinha e a terceira tem a entrada em funcionamento prevista para 2010 e vai fornecer móveis com acabamento folheado.
A matéria-prima para as fábricas será em 60 por cento proveniente de Portugal, tanto madeira como derivados de madeira, avançou o director de Expansão do IKea em Portugal.
António Machado também se referiu à questão ambiental, um assunto "decisivo" para o grupo sueco, que encomendou um estudo de impacto o qual concluiu pela inexistência problemas relevantes.
Por outro lado, o responsável garantiu que vai responder ao fax que recebeu da Quercus, que "aparentemente não conhece o projecto" e disponibilizou-se para permitir a consulta tanto do projecto, como do estudo de impacto ambiental pela associação ambientalista.
"Não temos nada a esconder e sempre trabalhamos muito bem com as associações ambientalistas" de todos os países, frisou.
"Existiam cerca de 40 sobreiros de pequenas dimensões que serão replantados" naquela zona, disse António Machado, enquanto o presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira acrescentava que vão surgir mais sobreiros do que aqueles que existiam.
O grupo Ikea vai investir mais de 660 milhões de euros em Portugal até 2015, para ter sete lojas, incluindo a actual de Alfragide e a próxima de Matosinhos, e fábricas, e criar 2.500 postos de trabalho.
Nas três fábricas de Paços de Ferreira o investimento é de 135 milhões de euros.
"Dessa produção, 90 por cento será destinada à exportação", indicou o responsável, durante a sessão de apresentação do plano, onde estiveram presentes o ministro da Economia, Manuel Pinho e o secretário de Estado da Indústria, Castro Guerra.
O ministro da Economia e Inovação aproveitou o anúncio deste investimento estrangeiro em Portugal para realçar mais uma vez a sua "importância para a modernização da economia".
"São 1.500 empregos directos e indirectos" resultado de "grande disciplina do Governo e da API 1/8Agência Portuguesa de Investimento 3/8 e também da IKEA" que permitiu a Portugal "bater outros concorrentes", defendeu o ministro.
Segundo o governante, está a chegar mais investimento directo estrangeiro a Portugal, o que reflecte o aumento da confiança dos investidores na economia portuguesa e a melhoria da imagem de Portugal.
Manuel Pinho disse ainda que Portugal já tem um papel relevante no cluster da madeira, mas começa a integrar verticalmente todas as áreas.
O ministro, tal como o presidente da Câmara de Paços de Ferreira e os responsáveis da IKEA, escusaram-se a especificar quais os incentivos que o grupo sueco recebeu para instalar-se em Portugal, além do seu projecto ter sido considerado PIN (projecto de interesse potencial nacional) pela API (Agência Portuguesa para o Investimento).
António Machado explicou que ter o estatuto de PIN facilita no que respeita a incentivos a nível europeu e o apoio da API acelera o processo.
O director-geral da Ikea Ibérica, André de Wit, avançou que o grupo sueco quer apostar em Portugal e contribuir para o desenvolvimento do país, o que se conjuga com a maior importância que o grupo sueco está a dar à Europa do Sul.
Aliás, "este é o maior investimento realizado de uma só vez pela Swedwood", frisou.
Questionado acerca da existência de algum acordo de obrigação de permanência em Portugal, o representante da Swedwood (empresa do grupo IKea para a área industrial), Matts Lindskog frisou que "não se faz um investimento de 135 milhões de euros com intenção de sair".
No entanto, avançou que "há um acordo de um período para continuar cá, mas é muito longo", sem especificar a sua duração.
Acerca da escolha de Paços de Ferreira, o André De Wit salientou que foi a proposta que cumpria melhor as condições pedidas, como as infra-estruturas e a área disponível, o acesso à auto-estrada (A42), acessos fáceis a Espanha, condições de fornecimento energético e mão de obra disponível.
O director de expansão da IKea em Portugal, António Machado, especificou que até agora o grupo tem concentrado o seu desenvolvimento no leste e norte da Europa.
Agora quer apostar no sul e "Portugal é uma prioridade", uma postura que reflecte a decisão de instalar aquelas fábricas de onde vão sair móveis para países europeus como Espanha, Itália, França e Inglaterra e para os EUA.
Só na Península Ibérica o IKEA espera ter mais de 30 lojas nos próximos anos.
Entre as três unidades, instaladas numa área de 250 mil metros quadrados, a primeira, cuja abertura está prevista para final de 2007 e que será a primeira da Península Ibérica, vai fabricar "peças de estrutura alveolar, ou seja, aglomerado de enchimento de cartão", o que torna o produto mais leve e acessível.
A segunda fábrica deverá estar pronta em 2008 para produzir portas de cozinha e a terceira tem a entrada em funcionamento prevista para 2010 e vai fornecer móveis com acabamento folheado.
A matéria-prima para as fábricas será em 60 por cento proveniente de Portugal, tanto madeira como derivados de madeira, avançou o director de Expansão do IKea em Portugal.
António Machado também se referiu à questão ambiental, um assunto "decisivo" para o grupo sueco, que encomendou um estudo de impacto o qual concluiu pela inexistência problemas relevantes.
Por outro lado, o responsável garantiu que vai responder ao fax que recebeu da Quercus, que "aparentemente não conhece o projecto" e disponibilizou-se para permitir a consulta tanto do projecto, como do estudo de impacto ambiental pela associação ambientalista.
"Não temos nada a esconder e sempre trabalhamos muito bem com as associações ambientalistas" de todos os países, frisou.
"Existiam cerca de 40 sobreiros de pequenas dimensões que serão replantados" naquela zona, disse António Machado, enquanto o presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira acrescentava que vão surgir mais sobreiros do que aqueles que existiam.
O grupo Ikea vai investir mais de 660 milhões de euros em Portugal até 2015, para ter sete lojas, incluindo a actual de Alfragide e a próxima de Matosinhos, e fábricas, e criar 2.500 postos de trabalho.
Nas três fábricas de Paços de Ferreira o investimento é de 135 milhões de euros.