Uma marina com capacidade para 184 embarcações, três hotéis de apartamentos (quatro estrelas), piscinas e um campo de golfe de 18 buracos, são algumas das infra-estruturas disponíveis no Troiaresort, onde o grupo Sonae Turismo se propõe investir cerca de 400 milhões de euros.

Com um total de 15.307 camas - 10.701 turísticas e 4.606 residenciais - o novo complexo de Tróia inclui um Casino Hotel, que será explorado pela Amorim Turismo, Centro de Congressos, Centro de Negócios e muitas outras infra-estruturas que vão transformar a península no grande "motor" do desenvolvimento turístico do litoral alentejano e do concelho de Grândola.

O novo Aqualuz Tróia Suite Hotel Apartamentos (antigas torres Magnólia e Rosamar) - onde decorreu a cerimónia de inauguração do Troiaresort a que assistiram o ministro da Economia, Manuel Pinho, e o presidente da Sonae, Belmiro de Azevedo -, é uma das novas infra-estruturas que irá contribuir para a mudança radical da imagem de Tróia, agora vocacionada para o turismo de qualidade.

Praticamente concluídos (e muitos já vendidos), estão também os 211 apartamentos junto à praia e os 78 junto à marina, comercializados a preços que oscilam entre 258.000 a 700.000 euros, consoante o local e as tipologias (T0, T1, T2 e Duplex), verbas que não estão ao alcance da grande maioria dos portugueses

O empreendimento turístico de Tróia, além do Troiaresort, contempla também a construção de centenas de apartamentos turísticos, moradias, aldeamentos e um Ecoresort, sendo que todas estas infra-estruturas deverão estar concluídas até 2011.

Este empreendimento, que será servido por dois novos ferry-boats (já em funcionamento) e dois catamarans, que garantem o transporte de viaturas e passageiros entre as duas margens do rio Sado, é apenas o primeiro de um conjunto de grandes projectos de investimento turístico de diversos grupos económicos para toda a região do litoral alentejano.

Assim, logo a seguir a Tróia está prevista a construção do empreendimento turístico da Herdade da Comporta, um investimento global de 450 milhões euros, que, de acordo com os projectos já aprovados pela Câmara Municipal de Grândola, prevê a construção de um dos maiores campos de golfe do mundo e de um total de 4.478 camas turísticas e 1.496 residenciais - um pouco menos do que as 5.700 camas turísticas e 1.900 residenciais que estavam previstas inicialmente.

Para a Herdade do Pinheirinho, do grupo Pelicano, um pouco mais a Sul, está previsto um investimento de cerca de 167 milhões de euros, numa área de 8.000 hectares, que contempla a construção de dois hotéis, três aldeamentos turísticos, quatro aparthotéis e 200 moradias, com um total 2.911 camas - 2.197 turísticas e 714 residenciais.

Logo a seguir surge o projecto de loteamento Costa Terra, da Fundação Volkart (Suiça), suspenso desde o passado mês de Fevereiro pelo Tribunal Administrativo de Lisboa na sequência de uma providência cautelar interposta, pelas associações ambientalistas Quercus e Geota, em Maio de 2006.

Com um investimento anunciado de mais de 500 milhões de euros, o projecto da Costa Terra prevê a construção de 3 aparthotéis, 4 aldeamentos turísticos e 204 moradias, com um total de 2.912 camas, sendo 2.198 turísticas e 714 residenciais.

A estes projectos de investimento que estão em curso, em fase de planeamento ou de execução, falta juntar as 2.800 camas - 2.100 turísticas e 700 residenciais - que estão previstas para a zona adjacente à Lagoa de Melides, mas, neste caso, ainda não há nenhuma proposta de investimento aprovada pelo município de Grândola.

GR.

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