Estes fundos, que serão pagos pela Agência Norte-Americana de Ajuda ao Desenvolvimento (USAID), vêm somar-se aos 200 milhões de dólares desbloqueados em Março pelo presidente George W. Bush, precisou o Departamento de Estado num comunicado.

No total, a Agência concederá uma ajuda alimentar de emergência ao Zimbabué, Etiópia, Quénia, Haiti, Bangladesh, Somália, Mauritânia, Uganda e Sudão, por intermédio do PAM e de organizações privadas, precisa o comunicado.

Os Estados Unidos são os mais importantes contribuintes para a ajuda alimentar mundial, com cerca de dois mil milhões de dólares desbloqueados para esse efeito em 2007, acrescenta o comunicado. Desde Outubro de 2007, foram desbloqueados cerca de 1,36 mil milhões de dólares a título de ajuda de emergência.

As Nações Unidas e outras organizações internacionais apelaram hoje para uma acção urgente destinada a combater a espiral de aumentos dos preços alimentares, criando um estado-maior da crise e reclamando um comércio mundial mais justo.

Reunidos à porta fechada desde segunda-feira em Berna sob a direcção do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, os 27 representantes de agências e organizações da ONU reconheceram a urgência de agir.

O PAM, que avalia as suas necessidades totais para 2008 em 3,1 mil milhões de dólares, pediu mais 755 milhões de dólares devido ao aumento dos preços no sector alimentar.

Por sua vez, a Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) pede 1,7 mil milhões de dólares para reforçar a produção agrícola dos países atingidos pela crise, numa altura em que os stocks alimentares estão no seu nível mais baixo desde 1980.

TM.

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