"A cimeira europeia saudou os compromissos italiano. Estas medidas ambiciosas para liberalizar a economia devem ser aplicadas", disse Herman Van Rompuy, em conferência de imprensa em Bruxelas, depois de uma maratona negocial de mais de dez horas, que incluiu dois encontros -- um dos 27 países da União Europeia e outro só com os 17 Estados ma zona euro.

Itália comprometeu-se a apresentar um plano de crescimento até 15 de novembro, com o primeiro-ministro Sílvio Berlusconi a prometer, segundo a imprensa italiana, aumentar a idade da reforma para 67 anos a partir de 2026 e a facilitar os despedimentos por motivos económicos .

Por outro lado, e até 30 de novembro, Itália vai lançar um plano de alienação de ativos estatais, que permitirá a Roma encaixar pelo menos cinco mil milhões de euros por ano, durante um período de três anos.

Por sua vez, as regiões deverão definir "urgentemente" um programa de privatizações das empresas que controlam.

Estas medidas destinam-se a reduzir a dívida de 1.900 mil milhões de euros (120 por cento do produto interno bruto) do país que inquieta os mercados.

Os 17 países da zona euro chegaram também hoje a acordo para aumentar o fundo de resgate da moeda única, de 440 mil milhões de euros para um bilião de euros, para permitir uma eventual intervenção para defender a dívida soberana italiana.