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Forças do progresso em queda. CDU explica perda de deputados

por Inês Martins - Antena 1

De 2019 para cá, a CDU passou de 12 deputados para quatro, na última legislatura. Mas recusa a ideia de que o posicionamento da coligação sobre a guerra da Ucrânia tenha contribuído para a queda de representação parlamentar. Em declarações à Antena 1, o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, atribui a perda de mandatos ao “ambiente” político e social no país e ao recuo das forças progressistas.

Entre as principais propostas da CDU para esta campanha está o aumento do salário mínimo nacional para 1.000 euros já em julho — dentro de dois meses. Paulo Raimundo rejeita que esta subida rápida represente um choque para as pequenas e médias empresas (PME). Pelo contrário, sublinha que os salários não são o principal peso nos custos destas empresas e defende benefícios fiscais dirigidos exclusivamente às PME.

Sobre um eventual acordo à esquerda, Paulo Raimundo não fecha a porta a essa possibilidade. O secretário-geral do PCP afirma que, em caso de convergência, um compromisso verbal seria suficiente para selar o acordo. Mas, na primeira semana de campanha, ainda continua pouco clara a intenção da CDU.
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