Aécio vê sondagens longe da vontade dos eleitores e Dilma remete para as urnas

por RTP
Candidatos à Presidência do Brasil protagonizam esta sexta-feira o último debate Paulo Whitaker, Reuters

O candidato do PSDB à Presidência do Brasil, Aécio Neves, considera que as sondagens não traduzem a vontade dos eleitores. Já a candidata do PT, Dilma Roussseff, afirma que a vantagem só é consolidada quando as urnas encerrarem e começar a contagem dos votos.

“O que nós vimos na primeira volta em relação às sondagens foi uma distância muito grande entre a vontade do eleitor e o que as sondagens demonstravam”, afirmou Aécio Neves aos jornalistas no Rio de Janeiro.

O candidato do PSDB recordou que as sondagens antes da primeira volta o colocavam em terceiro lugar, mas que, ainda assim, chegou à segunda volta. “Nós temos todas as hipóteses de ganhar. Temos várias sondagens, de pelo menos três institutos, que estão fazendo sondagens quase diárias e nos colocam alguns pontos à frente”.

Aécio Neves reconhece que a segunda voltas das eleições presidenciais vai ser muito disputada. “Mas nós vamos vencer porque há uma onda muito grande de mudança no país. A candidata oficial já é uma derrotada independentemente do resultado eleitoral, pela companha que realizou”, acrescenta.

“Estou muito confiante. Vejo as sondagens como um estímulo aos nossos companheiros que querem mudar. Porque temos todas as hipóteses de ganhar. Domingo vamos vencer e escrever uma nova página na história do Brasil”, rematou.
Dilma afirma que vantagem só nas urnas
A Presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição, considera que houve uma reviravolta nas últimas semanas de campanha. No entanto, evita festejar os resultados das sondagens, porque “a vantagem só se consolida nas urnas”.

“Eu só acho que está consolidada a vantagem na hora de fechar a última urna e começar a contagem dos votos. O que estiver dentro da urna está consolidado”, sublinhou.

Citando exemplos de momentos da campanha eleitoral em Recife e em Duque de Caxias, a candidata do PT à Presidência do Brasil afirmou que “está a acontecer uma espécie de reviravolta visível nas ruas do Brasil”.

“Acontece isso nas eleições, amplia a consciência das pessoas e a convicção. É um movimento mais popular do que partidário”, concluiu Dilma Rousseff.
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