André Ventura proclama "vitória histórica" do Chega nos círculos da emigração

por RTP

André Ventura anunciou a “vitória histórica” do Chega nos círculos da emigração. 

“É um resultado histórico, nunca visto em 50 anos de democracia nos círculos da emigração: há um partido, que não PS e PSD, a vencer em número de votos estes círculos”, declarou Ventura em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa.

Ventura agradeceu aos emigrantes pelo resultado que “superou largamente” as suas expectativas, “mesmo as mais otimistas”.

O líder do Chega destacou ainda como a vitória do partido nos círculos fora da Europa, o que significa que Augusto Santos Silva deverá falhar a eleição para a Assembleia da República.

“Esta é uma vitória particularmente importante, porque é o símbolo da vitória da humildade sobre a arrogância, da democracia sobre a cegueira ideológica e institucional e da vitória do Chega sobre o símbolo socialista que nos últimos anos, ancorado a uma maioria absoluta, tinha aniquilado, censurado e atacado persistentemente o Chega”, asseverou André Ventura.

André Ventura reiterou que continua a procurar chegar a um acordo com a AD para garantir a estabilidade para o país.

“Tudo fiz e tudo continuarei a fazer para que se alcance uma plataforma de estabilidade que dê quatro anos de governabilidade a Portugal e de uma maioria não desperdiçada”, declarou, insistindo que a maioria de direita “é uma maioria que não pode e não deve ser desperdiçada”.

“Aqueles que, insistindo no seu ego e na sua arrogância, a desperdiçarem, olhando para o lado ou ignorando o voto de quase 1,2 milhões de portugueses, serão eles os causadores de toda a instabilidade que o país pode vir a viver”, disse Ventura, em jeito de recado para Luís Montenegro.

Apesar disso e de ainda não existir acordo, Ventura deixou a garantia de que o Chega dará luz verde a matérias “tão importantes como a equiparação do suplemente de missão das forças de segurança, a recuperação do tempo de serviço dos professores, a redução urgente de impostos ou a reforma da justiça com a consequente luta contra a corrupção e garantia da independência das polícias e dos magistrados”.

pub