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Caixão de Francisco foi selado ontem
O caixão foi selado na sexta-feira à noite e no seu interior foi colocado um documento oficial, que conta a sua história de Francisco, validada pela Santa Sé e que é uma tradição do Vaticano para deixar às gerações futuras o perfil do pontífice.
A nota biográfica, o Rogito, incluiu o percurso de Jorge Mario Bergoglio, desde Buenos Aires, e deu destaque ao seu pontificado.
O papa "tornou mais severa a legislação relativa aos crimes cometidos por representantes do clero contra menores ou pessoas vulneráveis", refere a nota, onde se pode ler que "Francisco deixou a todos um testemunho admirável de humanidade, de vida santa e de paternidade universal".
Conforme a tradição, a acompanhar o rolo com a nota biográfica foi colocado um saco de moedas e medalhas cunhadas durante o pontificado, tendo sido depois tudo selado com o selo do Departamento das Celebrações Litúrgicas.
Bergoglio "foi um pastor simples e muito amado na sua arquidiocese, que percorria de um lado a outro, mesmo no metro e nos autocarros", morava num "apartamento e preparava o seu jantar sozinho, porque se sentia uma pessoa comum", pode ler-se no documento.
Após a eleição, destaca a nota, Francisco optou por viver na casa de Santa Marta "porque não podia prescindir do contacto com as pessoas" e tinha o hábito de ir "às prisões, aos centros de acolhimento para deficientes ou toxicodependentes".
No diálogo inter-religioso, o Vaticano salienta que Francisco "exerceu o ministério petrino com incansável dedicação ao diálogo com os muçulmanos e com os representantes de outras religiões, convocando-os por vezes para encontros de oração e assinando declarações conjuntas em favor da concórdia entre os membros de diferentes credos".
A pandemia também não é esquecida e o momento em que "quis rezar sozinho na Praça de São Pedro, cujo colunata simbolicamente abraçava Roma e o mundo, pela humanidade amedrontada e ferida pela doença desconhecida".
Sobre a "guerra mundial aos bocados" que referiu ao longo do seu pontificado, a nota evoca os seus "numerosos apelos à paz" e a condenação dos conflitos "em vários países, especialmente na Ucrânia, mas também na Palestina, Israel, Líbano e Myanmar”.
A nota biográfica, o Rogito, incluiu o percurso de Jorge Mario Bergoglio, desde Buenos Aires, e deu destaque ao seu pontificado.
O papa "tornou mais severa a legislação relativa aos crimes cometidos por representantes do clero contra menores ou pessoas vulneráveis", refere a nota, onde se pode ler que "Francisco deixou a todos um testemunho admirável de humanidade, de vida santa e de paternidade universal".
Conforme a tradição, a acompanhar o rolo com a nota biográfica foi colocado um saco de moedas e medalhas cunhadas durante o pontificado, tendo sido depois tudo selado com o selo do Departamento das Celebrações Litúrgicas.
Bergoglio "foi um pastor simples e muito amado na sua arquidiocese, que percorria de um lado a outro, mesmo no metro e nos autocarros", morava num "apartamento e preparava o seu jantar sozinho, porque se sentia uma pessoa comum", pode ler-se no documento.
Após a eleição, destaca a nota, Francisco optou por viver na casa de Santa Marta "porque não podia prescindir do contacto com as pessoas" e tinha o hábito de ir "às prisões, aos centros de acolhimento para deficientes ou toxicodependentes".
No diálogo inter-religioso, o Vaticano salienta que Francisco "exerceu o ministério petrino com incansável dedicação ao diálogo com os muçulmanos e com os representantes de outras religiões, convocando-os por vezes para encontros de oração e assinando declarações conjuntas em favor da concórdia entre os membros de diferentes credos".
A pandemia também não é esquecida e o momento em que "quis rezar sozinho na Praça de São Pedro, cujo colunata simbolicamente abraçava Roma e o mundo, pela humanidade amedrontada e ferida pela doença desconhecida".
Sobre a "guerra mundial aos bocados" que referiu ao longo do seu pontificado, a nota evoca os seus "numerosos apelos à paz" e a condenação dos conflitos "em vários países, especialmente na Ucrânia, mas também na Palestina, Israel, Líbano e Myanmar”.