No norte do Iraque, os sinos das igrejas de Mossul e arredores tocaram na segunda-feira para lamentar a morte do papa Francisco, mais de quatro anos após a sua visita histórica a uma região outrora devastada pelos jihadistas.
Sob os elegantes arcos de mármore cinzento da Igreja Católica Siríaca de al-Tahira, dezenas de fiéis reuniram-se para uma missa de Páscoa que coincidiu com o funeral de um residente desta pequena cidade da região de Qaraqosh.
Mas esta missa foi também uma oportunidade para recordar a visita do papa em 2021 à cidade cristã, traumatizada pelas atrocidades do grupo Estado Islâmico (EI).
A imponente poltrona de madeira na qual o soberano pontífice se sentava na igreja foi preservada. Agora para sempre desocupado.
Nos bancos, mulheres vestidas todas de preto, com rostos tristes e braços cruzados, ouvem as liturgias.
"É uma grande tragédia para os cristãos, especialmente no Médio Oriente. Ele sempre manteve um olhar atento sobre a região como um pai sobre os seus filhos", disse Kadouun Yohanna à AFP após a missa.
O sexagenário recorda ainda a alegria que marcou a visita do papa: "Estávamos a transbordar de amor, estávamos extremamente felizes: ele veio a esta pequena aldeia onde o número de cristãos diminuiu com o exílio de milhares de pessoas".
Sob os elegantes arcos de mármore cinzento da Igreja Católica Siríaca de al-Tahira, dezenas de fiéis reuniram-se para uma missa de Páscoa que coincidiu com o funeral de um residente desta pequena cidade da região de Qaraqosh.
Mas esta missa foi também uma oportunidade para recordar a visita do papa em 2021 à cidade cristã, traumatizada pelas atrocidades do grupo Estado Islâmico (EI).
A imponente poltrona de madeira na qual o soberano pontífice se sentava na igreja foi preservada. Agora para sempre desocupado.
Nos bancos, mulheres vestidas todas de preto, com rostos tristes e braços cruzados, ouvem as liturgias.
"É uma grande tragédia para os cristãos, especialmente no Médio Oriente. Ele sempre manteve um olhar atento sobre a região como um pai sobre os seus filhos", disse Kadouun Yohanna à AFP após a missa.
O sexagenário recorda ainda a alegria que marcou a visita do papa: "Estávamos a transbordar de amor, estávamos extremamente felizes: ele veio a esta pequena aldeia onde o número de cristãos diminuiu com o exílio de milhares de pessoas".
Com mais de 1,5 milhões de pessoas antes da queda de Saddam Hussein, em 2003, a comunidade cristã do Iraque encolheu para cerca de 400 mil almas, muitas delas fugindo em sucessivas vagas da violência que ensanguentou o país.
AFP