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"De Israel espero o pior". Joana Mortágua manifesta "repúdio" por "detenção ilegal"

RTP /

Joana Mortágua, antiga deputada do Bloco de Esquerda e irmã de Mariana Mortágua, demonstrou esta quarta-feira "repúdio" pela detenção da irmã, Mariana Mortágua, bem como dos restantes ativistas na flotilha. 
Em declarações à RTP, a bloquista afirma que Mariana Mortágua e Sofia Aparício foram detidas, mas ainda não há indicação sobre a detenção do outro português que seguia noutra embarcação, o ativista Miguel Duarte.

Joana Mortágua acusa Israel de "impedir que um grupo de ativistas completamente pacífico" possa chegar a Gaza para criar um corredor humanitário e distribuir alimentos. "É preciso que a comunidade internacional se levante contra esta atrocidade", vincou.

Vincou que Mariana Mortágua e Sofia Aparício estão neste momento incomunicáveis e que a irmã esteve num direto nas redes sociais até autoridades israelitas terem obrigado ativistas a atirarem telemóveis para a água.

"A última coisa que se ouve no vídeo da Mariana é uma ordem para se desfazerem dos telemóveis", afirma.

Questionada sobre se os ativistas se prepararam para este momento, Joana Mortágua adiantou que todas as embarcações tinham planos de segurança para fazer face a investidas de Israel.

Joana Mortágua considera que o Governo português deve exigir a imediata libertação de todos os detidos, mas também impor sanções a Israel pelas detenções e pelo genocídio em Gaza.

Sobre o desfecho destas detenções, a bloquista afirma: "Eu de Israel espero sempre o pior", acrescentando que o país "nunca esteve de boa-fé em nenhuma das afirmações e compromissos até este momento".
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