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Egito e Jordânia apelam ao fim “imediato” da guerra em Gaza
O presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi e o rei Abdullah II da Jordânia apelaram no Cairo, na esta quinta-feira, ao fim "imediato" do conflito na Faixa de Gaza, acusando Israel de infligir "punição coletiva" com o objetivo de "matar à fome" os palestinianos e "forçá-los a deslocarem-se", noticiou Amã.
Os líderes egípcio e jordano deveriam inicialmente encontrar-se com o presidente dos EUA, Joe Biden, em Amã, juntamente com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, mas a Jordânia cancelou a cimeira.
"O Egito e a Jordânia rejeitam a política de punição coletiva através do cerco, da fome imposta e da deslocação forçada" dos habitantes do território pobre e sobrepovoado, anunciou o palácio real jordano.
Os dois dirigentes árabes alertaram também para "uma catástrofe regional" se o conflito "alastrar", apelando ao "fim imediato" das hostilidades.
O Egito, que faz fronteira com a Faixa de Gaza, e a Jordânia, que faz fronteira com a Cisjordânia ocupada, estão ligados a Israel por tratados de paz assinados respetivamente em 1979 e 1994, pondo fim ao estado de guerra com o seu vizinho.
Os dois países, que têm frequentemente servido de mediadores entre israelitas e palestinianos, têm vindo a alertar, desde há vários dias, contra a "deslocação forçada" de palestinianos no seu território.
Na quinta-feira de manhã, Sissi recebeu Michael Kurilla, chefe do comando militar americano para o Médio Oriente, Ásia Central e do Sul (Centcom), para discutir "a situação em Gaza", anunciou o seu gabinete.
Ao mesmo tempo, o chefe da diplomacia egípcia, Sameh Choukri, e o seu homólogo britânico, James Cleverly, declararam conjuntamente no Cairo que "a prioridade" era "fornecer ajuda humanitária aos habitantes de Gaza".
O Egito, que detém a única porta de acesso ao mundo da Faixa de Gaza que não é controlada por Israel, anunciou que se compromete a deixar passar, de forma "permanente", a ajuda humanitária através da passagem de Rafah para este território palestiniano sob cerco total.
Os líderes egípcio e jordano deveriam inicialmente encontrar-se com o presidente dos EUA, Joe Biden, em Amã, juntamente com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, mas a Jordânia cancelou a cimeira.
"O Egito e a Jordânia rejeitam a política de punição coletiva através do cerco, da fome imposta e da deslocação forçada" dos habitantes do território pobre e sobrepovoado, anunciou o palácio real jordano.
Os dois dirigentes árabes alertaram também para "uma catástrofe regional" se o conflito "alastrar", apelando ao "fim imediato" das hostilidades.
O Egito, que faz fronteira com a Faixa de Gaza, e a Jordânia, que faz fronteira com a Cisjordânia ocupada, estão ligados a Israel por tratados de paz assinados respetivamente em 1979 e 1994, pondo fim ao estado de guerra com o seu vizinho.
Os dois países, que têm frequentemente servido de mediadores entre israelitas e palestinianos, têm vindo a alertar, desde há vários dias, contra a "deslocação forçada" de palestinianos no seu território.
Na quinta-feira de manhã, Sissi recebeu Michael Kurilla, chefe do comando militar americano para o Médio Oriente, Ásia Central e do Sul (Centcom), para discutir "a situação em Gaza", anunciou o seu gabinete.
Ao mesmo tempo, o chefe da diplomacia egípcia, Sameh Choukri, e o seu homólogo britânico, James Cleverly, declararam conjuntamente no Cairo que "a prioridade" era "fornecer ajuda humanitária aos habitantes de Gaza".
O Egito, que detém a única porta de acesso ao mundo da Faixa de Gaza que não é controlada por Israel, anunciou que se compromete a deixar passar, de forma "permanente", a ajuda humanitária através da passagem de Rafah para este território palestiniano sob cerco total.