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Explosões ouvidas em Jerusalém e Telavive
- Há notícia de explosões ouvidas em Jerusalém, já na manhã desta terça-feira, e os serviços de emergência de Israel estão a dar conta de um bombardeamento iraniano sobre o centro do país, segundo o jornal israelita Haaretz. Isto depois de as Forças de Defesa de Israel terem alertado para uma nova vaga de mísseis iranianos;
- Foram também ouvidas fortes explosões em Telavive, noticia a France-Presse. As Forças de Defesa de Israel afirmam, em comunicado, estar “a operar para intercetar e atacar onde for necessário”, tendo em vista “eliminar a ameaça”;
- Os militares israelitas alegam ter destruído “dezenas de depósitos de mísseis terra-terra e instalações de lançamento, assim como lançados de mísseis terra-ar” no oeste do Irão, durante a noite;
- O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garante que Israel controla o espaço aéreo de Teerão. Na visita a uma base aérea, referiu que Israel está a caminho de atingir dois objetivos: eliminar a ameaça nuclear e dos mísseis;
- Enquanto se preparava para abandonar a cimeira do G7, no Canadá, o presidente norte-americano exortou os iranianos, nas redes sociais, a “abandonarem imediatamente” Teerão. Um aviso emitido pouco depois de Israel ter apelado à evacuação de uma grande porção da capital iraniana, na antecâmara de mais um bombardeamento;
- Donald Trump nega ter deixado os trabalhos da cimeira do G7, nas Montanhas Rochosas canadianas, para trabalhar num cessar-fogo entre Israel e o Irão, como chegou a ser sugerido por Emmanuel Macron. O presidente dos Estados Unidos disse mesmo que o homólogo francês estaria “à procura de publicidade”. O atual inquilino da Casa Branca alegou ter regressado a Washington por uma razão “muito maior”;
- Cento e trinta portugueses em Israel deverão ser repatriados nas próximas horas. Estavam em viagem turística ou a trabalhar. A partida do primeiro avião estava marcada para as 7h00 desta terça-feira. Entretanto, no Irão, quatro portugueses saíram pelo Azerbaijão, por estrada. Um outro, havia já saído pela Turquia;
- O Ministério dos Negócios Estrangeiros voltou a apelar aos portugueses para que não viajem com destino ao Médio Oriente.
- O balanço de vítimas mortais dos dois lados ultrapassa as duas centenas: há 224 mortos do lado iraniano e 24 do lado israelita.