"Fizemos aquilo que nos competia", assegura Montenegro

RTP /

No encerramento do debate, o primeiro-ministro lembrou que o Governo apresentou na Assembleia da República um plano de intervenção para a floresta a 21 de março, "muito antes de haver verão, muito antes de haver a ameaça extrema por que passámos e muito antes de haver os eventos trágicos dos incêndios florestais".

"Pode continuar a haver incêndios, se calhar será inevitável, como alguns dizem. Mas é possível que esses incêndios não tenham a gravidade que estes tiveram", afirmou, garantindo que há decisões e ações políticas que colaboram para diminuir a perigosidade das chamas.

Luís Montenegro afirmou que se trata de uma "verdadeira reforma do Estado, de simplificação de procedimentos".

O chefe de Governo defendeu-se ainda das críticas sobre a sua falta de acompanhamento dos incêndios florestais e por ter participado na Festa do Pontal.

"Nós fizemos aquilo que nos competia. Há uma coisa que nós não fizemos de facto: não vestimos casacos da Proteção Civil para ir para o terreno onde as chamas estavam a deflagrar, porque quisemos respeitar a prioridade que demos ao trabalho operacional".
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