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G7 aborda escalada ao quarto dia do conflito entre Israel e Irão
- A escalada do conflito entre Israel e o Irão, seguida da guerra na Ucrânia e da economia global: são estes os principais temas da cimeira do G7, que tem início esta segunda-feira nas Montanhas Rochosas do Canadá. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cuja esperada presença em território canadiano tem sido localmente critica, tentará testar as relações dos Estados Unidos com aliados tradicionais;
- Donald Trump escreveu na sua rede, Truth Social, que “em breve” haverá paz entre Israel e Irão, afirmando ainda que estão a decorrer muitos contactos nesse sentido. O presidente norte-americano terá vetado um plano israelita para eliminar o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, segundo dois responsáveis de Washington citados pela agência Reuters;
- Os três turistas portugueses que se encontravam no Irão já saíram deste país. Ao início da manhã desta segunda-feira estavam a caminho do Azerbaijão por via terrestre. Um outro grupo de 37 portugueses em viagem turística à Jordânia ficou retido em Amã. Este grupo tinha voo previsto para domingo, mas foi reagendado para a próxima noite;
- O Irão rejeita negociações de cessar-fogo enquanto perdurarem os ataques israelitas. As autoridades de Teerão fizeram saber aos mediadores de Catar e Omã que a retaliação iraniana só vai parar quando Telavive cessar os ataques;
- O Ministério da Saúde do Irão deu conta de pelo menos 224 mortos e mais de mil feridos nos últimos três dias. Noventa por cento são civis;
- O Governo iraniano confirmou a morte do chefe dos serviços de informações da Guarda Revolucionária, Mohammad Kazemi;
- O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reitera que não vai aceitar um cessar-fogo enquanto a máquina de guerra do Estado hebraico não destruir a capacidade nuclear do regime dos ayatollahs. Telavive e Teerão intensificaram os ataques e contra-ataques a alvos militares e estratégicos, que fizeram já14 mortos no flanco israelita. Há notícia de pelo menos três pessoas dadas como desaparecidas e centenas de feridos;
- “O Irão vai pagar um preço muito pesado pelo assassínio de civis, mulheres e crianças”, ameaçou no domingo o chefe do Governo israelita, ao visitar um local visado pelos projéteis iranianos;
- Na rede social X, as Forças de Defesa de Israel adiantam que o Comando da Frente Interna deu instruções aos residentes do país para que continuem a procurar espaços protegidos: “O movimento em áreas abertas deve ser minimizado e os ajuntamentos devem ser evitados. Após um alerta, entrem em espaço protegidos e permaneçam aí até novo anúncio oficial;
- A alta representante da União Europeia para a Política Externa, Kaja Kallas pediu uma reunião por videoconferência dos ministros dos Negócios Estrangeiros do bloco para discutir o conflito israelo-iraniano, “face à gravidade da situação no Médio Oriente”;
- A agência iraniana Tasnim noticiou que as forças de segurança do país terão descoberto instalações secretas para a produção de drones em Shahr-e Ray, a sul de Teerão. O local terá sido usado por agentes israelitas.