Governo toma decisão sobre eventual extensão da situação de alerta

RTP /

  • O Executivo decide esta quinta-feira se mantém, ou não, a situação de alerta em Portugal, num momento em que todos os incêndios no país estão em fase de resolução;


  • A Liga dos Bombeiros defende o prolongamento da situação de alerta no país;


  • A situação é agora mais tranquila. Os meios permanecem, todavia, no terreno para evitar reacendimentos. Os últimos incêndios a serem resolvidos foram os de Penafiel, Celorico de Basto e Vila Real;


  • Na quarta-feira, o incêndio de Penafiel teve um reacendimento. No mesmo dia, em Amarante, as chamas destruíram por completo uma fábrica;


  • Até ao final da tarde de quarta-feira, a Proteção Civil havia registado 73 ocorrências de incêndios, mobilizando 1.800 operacionais, e estava ainda a avaliar o nível do estado de prontidão especial a manter na sexta-feira e no fim de semana;


  • A ministra da Administração Interna veio sustentar que o país está a canalizar o "maior esforço que se fez até agora" para o combate aos incêndios florestais, mobilizando "todos os meios disponíveis". "Temos todos os meios disponíveis dentro daquilo que é possível, porque infelizmente há sempre escassez. Os que temos é o maior esforço que até agora se fez. Se deveríamos ter mais? Com certeza que sim, mas esta é a nossa condição", afirmou Maria Lúcia Amaral;


  • A PSP de Vila Real deteve uma mulher de 60 anos por alegado crime de incêndio em habitação e terreno agrícola, em Vila Nova. Em comunicado, a polícia adianta que a identificação e a detenção da mulher tiveram lugar no decorrer de uma ação de patrulhamento;


  • Um quarto dos incêndios investigados em 2025 tiveram como origem o fogo posto e a área ardida até julho apresenta o terceiro valor mais elevado desde 2015, de acordo com dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas;


  • O relatório provisório do ICNF, relativo a 31 de julho e conhecido na quarta-feira, indica que os incêndios investigados até então tiveram como causas mais frequentes as queimas e queimadas, na ordem dos 32 por cento, seguindo-se o "incendiarismo - imputáveis", 25 por cento, e os reacendimentos, correspondentes a oito por cento do total.
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