Human Rights Watch acusa Governo israelita de "utilizar a fome de civis como método de guerra"

por RTP

  • Responsáveis pelo sector da saúde na Faixa de Gaza adiantam que pelo menos 90 palestinianos morreram em nova vaga de bombardeamentos aéreos levados a cabo por Israel sobre o campo de refugiados de Jabalia. Os ataques terão atingido um bloco residencial onde habitavam duas famílias;

  • O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirma que a guerra contra o Hamas é para levar até ao fim. Apesar dos apelos insistentes da comunidade internacional no sentido de um cessar-fogo em Gaza, intensificam-se as operações militares e aumenta o desespero da população;

  • A Human Rights Watch acusa o Governo israelita de "utilizar a fome de civis como método de guerra" na Faixa de Gaza ocupada, o que configura um crime de guerra. "As forças israelitas estão a bloquear deliberadamente o fornecimento de água, alimentos e combustível, impedindo deliberadamente a assistência humanitária, aparentemente arrasando zonas agrícolas e privando a população civil de objetos indispensáveis à sua sobrevivência", escreve a organização não-governamental de defesa dos Direitos Humanos em comunicado citado pela agência Lusa;

  • Pela primeira vez, assistência humanitária das Nações Unidas entrou diretamente em Gaza. Camiões oriundos do Egito foram esvaziados por multidões em desespero na Faixa de Gaza. Segundo a Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos, é quase impossível proceder a uma distribuição ordeira do material humanitário;

  • O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, deverá encontrar-se esta segunda-feira com responsáveis israelitas. Reino Unido, França e Alemanha reforçaram entretanto os apeços internacional a um cessar-fogo na Faixa de Gaza;

  • O ataque desencadeado a 7 de outubro pelo Hamas contra Israel fez 1.200 mortos. A subsequente contraofensiva das Forças de Defesa de Israel matou já mais de 18.700 pessoas e feriu outras 50 mil, de acordo como Ministério da Saúde da Faixa de Gaza.
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