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Jihad Islâmica nega acusações de Israel
A Jihad Islâmica palestiniana rejeitou as declarações do porta-voz militar israelita, segundo as quais a explosão no Hospital Al-Ahli, na noite de terça-feira, terá sido provocada pelo lançamento falhado de um foguete pelo grupo militante em Gaza, afirmando que "o ângulo do impacto e a intensidade do fogo provam que se tratou de um ataque aéreo".
A Jihad Islâmica afirmou que "os hospitais da Faixa de Gaza receberam avisos de evacuação antes de serem atingidos pelos bombardeamentos, mas ninguém na comunidade internacional interveio", frisando que "Israel está a espalhar versões [contraditórias] [dos acontecimentos]".
O porta-voz do Ministério israelita dos Negócios Estrangeiros, Lior Ben-Dor, afirmou que o hospital abriga armas e que a explosão ocorreu a partir do local onde estas foram lançadas, enquanto o exército diz que a explosão foi o resultado de um lançamento falhado pela Jihad Islâmica".
A organização também observou que "da mesma forma que Israel abdicou anteriormente da responsabilidade pelos crimes que cometeu, incluindo o ferimento da jornalista Shireen Abu Akleh, isto também se está a repetir agora".