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Libertação de reféns e trégua não devem acontecer antes de sexta-feira
- O Governo de Israel adianta que a libertação de reféns não deverá ocorrer antes de sexta-feira. Tal como o início da trégua de quatro dias. Sem mais explicações sobre a decisão, revelou ainda que o processo decorrerá ao abrigo do que ficou estabelecido entre as partes. Ou seja, o Hamas libertará meia centena de reféns e o Estado hebraico deixará sair 150 prisioneiros palestinianos;
- O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, enfatiza que é necessário suspender os ataques para conseguir libertar os reféns. Sem deixar de sublinhar que, apesar da trégua de quatro dias enquadrada pelo acordo com o movimento radical palestiniano, a guerra só vai terminar quando Israel atingir os objetivos;
- O acordo que enquadra a trégua de quatro dias entre Israel e o Hamas entraria em vigor esta quinta-feira. O Governo israelita admite que a trégua, descrita como humanitária, possa ser prolongada. Este é o primeiro entendimento para um calar das armas em quase sete semanas de guerra e foi alcançado com a mediação do Catar e dos Estados Unidos;
- A trégua deverá permitir a entrada em Gaza de cerca de 300 camiões com material humanitário;
- A comissão de prisioneiros da Autoridade Palestiniana considera que a libertação de detidos em solo israelita prevista para os próximos dias poderá criar "uma nova realidade";
- A bebé luso-palestiniana retirada de Gaza está no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, para fazer exames médicos. A menor, que chegou ontem à noite a Lisboa, escapou a três bombardeamentos. Quase toda a família morreu durante o conflito, à exceção do pai, que já se encontrava na capital portuguesa;
- O ministro dos Negócios Estrangeiros garante que já não há portugueses em Gaza. João Gomes Cravinho adianta, todavia, que há cidadãos de outras nacionalidades, com ligações a Portugal, que podem vir a ser retirados nos próximos dias do território palestiniano.