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Livre aplaude reconhecimento do Estado palestiniano
O porta-voz do Livre saúda o reconhecimento português do Estado palestiniano, embora o encare como tardio. Trata-se, de acordo com Rui Tavares, de uma "mensagem muito poderosa" a Israel.
"É muito importante o reconhecimento da independência da Palestina, nomeadamente nesta situação que temos desde o 7 de outubro e depois da contraofensiva do exército israelita em Gaza, que elementos extremistas do Governo israelita tentaram aproveitar para criar factos no terreno que impossibilitassem a solução dos dois Estados", afirmou o dirigente partidário, ouvido pelos jornalistas à margem da apresentação da candidata da coligação Viver Lisboa, que junta PS, Livre, BE e PAN, à junta de freguesia do Areeiro, Joana Alves Pereira.
Rui Tavares lembrou que, logo após a ofensiva do Hamas, o Livre apresentou uma resolução na Assembleia da República para o reconhecimento do Estado da Palestina, argumentando que tal gesto, por parte de "alguns países chave no mundo", enviaria uma "mensagem muito poderosa" ao Governo israelita de que "não valia a pena estarem a tentar criar factos no terreno através de limpeza étnica e atos genocidas porque isso não impediria o mundo de reconhecer o Estado da Palestina".
O que vai acontecer até segunda-feira, na ótica de Rui Tavares, "é a mensagem que deveria ter sido já enviada durante estes anos e é uma mensagem muito poderosa".
"É um pouco o equivalente a quando os Estados Unidos finalmente disseram à Indonésia que não valia a pena tentarem criar mais factos no terreno, a comunidade internacional ia reconhecer o direito à autodeterminação de Timor-Leste", comparou.
"É muito importante o reconhecimento da independência da Palestina, nomeadamente nesta situação que temos desde o 7 de outubro e depois da contraofensiva do exército israelita em Gaza, que elementos extremistas do Governo israelita tentaram aproveitar para criar factos no terreno que impossibilitassem a solução dos dois Estados", afirmou o dirigente partidário, ouvido pelos jornalistas à margem da apresentação da candidata da coligação Viver Lisboa, que junta PS, Livre, BE e PAN, à junta de freguesia do Areeiro, Joana Alves Pereira.
Rui Tavares lembrou que, logo após a ofensiva do Hamas, o Livre apresentou uma resolução na Assembleia da República para o reconhecimento do Estado da Palestina, argumentando que tal gesto, por parte de "alguns países chave no mundo", enviaria uma "mensagem muito poderosa" ao Governo israelita de que "não valia a pena estarem a tentar criar factos no terreno através de limpeza étnica e atos genocidas porque isso não impediria o mundo de reconhecer o Estado da Palestina".
O que vai acontecer até segunda-feira, na ótica de Rui Tavares, "é a mensagem que deveria ter sido já enviada durante estes anos e é uma mensagem muito poderosa".
"É um pouco o equivalente a quando os Estados Unidos finalmente disseram à Indonésia que não valia a pena tentarem criar mais factos no terreno, a comunidade internacional ia reconhecer o direito à autodeterminação de Timor-Leste", comparou.