O agora ex-primeiro-ministro falou à saída da votação que ditou a queda do Governo, admitindo preocupação com o futuro e afirmando-se "perplexo" com a rejeição da moção de confiança.
"Nós tentamos tudo, mas mesmo tudo o que estava ao nosso alcance" garantiu, quanto à CPI sobre a sua "situação profissional e patrimonial" mas "o Partido Socialista manteve-se intrasigente", lamentou.
Luís Montenegro considerou que o PS recusou a proposta do governo para estabelecer um prazo máximo de 60 dias, numa posição "intransigente", "para manter prolongada no tempo com isso querendo que a degradação política e todo o impasse gerado à volta da contaminação do trabalho governativo pudesse ser o mais longo possível".
Luís Montenegro considerou que o PS recusou a proposta do governo para estabelecer um prazo máximo de 60 dias, numa posição "intransigente", "para manter prolongada no tempo com isso querendo que a degradação política e todo o impasse gerado à volta da contaminação do trabalho governativo pudesse ser o mais longo possível".
"Apesar do país não perceber porque vamos ter eleições", num contexto internacional complexo e numa situação política interna estável, Montenegro frisou que "nós não podemos estar aqui a qualquer custo e não podemos levar o país para um ciclo prolongado de degradação do debate político e da contaminação da capacidade do governo em executar o seu programa".
"Só havia uma forma de termos uma possibilidade de evitar isso, era conciliarmos a legitimidade do Governo perante o Parlamento" e "realizarmos a CPI", explicou, referindo que a aprovação da moção de confiança era "o meio mais expedito para que a comissão de inquérito começasse desde já, nos termos e no objeto que o PS determinou".
Luís Montenegro reiterou que se mostrou disponível para prestar "todos os esclarecimentos necessários", voltando a acusar os socialistas de não quererem respostas mas sim o "prolongamento do impasse, da dúvida, da suspeição", uma vez que, afirmou, o prazo até final de maio "de quase 80 dias", era "perfeitamente conciliável" com os objetivos declarados do PS.
"Quem sai fragilizado é sobretudo o país", lamentou.
"Só havia uma forma de termos uma possibilidade de evitar isso, era conciliarmos a legitimidade do Governo perante o Parlamento" e "realizarmos a CPI", explicou, referindo que a aprovação da moção de confiança era "o meio mais expedito para que a comissão de inquérito começasse desde já, nos termos e no objeto que o PS determinou".
Luís Montenegro reiterou que se mostrou disponível para prestar "todos os esclarecimentos necessários", voltando a acusar os socialistas de não quererem respostas mas sim o "prolongamento do impasse, da dúvida, da suspeição", uma vez que, afirmou, o prazo até final de maio "de quase 80 dias", era "perfeitamente conciliável" com os objetivos declarados do PS.
"Quem sai fragilizado é sobretudo o país", lamentou.
O ex-primeiro-ministro recordou que "nos últimos 15 dias" prestou diversos esclarecimentos "que me foram pedidos" mas que os líderes dos diversos partidos "nunca se mostraram satisfeitos".