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Montenegro afirma que Governo respondeu "com força e eficácia" ao apagão
O debate começou com a ação do Governo na segunda-feira, perante o apagão, que Luís Montenegro classificou como um evento “inédito e inesperado”, que apresentou desafios às autoridades, nomeadamente, “dificuldade de comunicação”.
Sem “energia elétrica em nenhuma casa” não havia possibilidade de o Governo falar com a população através da televisão. Mas o executivo e as autoridades competentes tinham três prioridades na gestão da crise.
Para começar, uma “abordagem técnica” para que fosse cortada a ligação a Espanha e para que fosse garantida a reposição da eletricidade no país. Depois foi preciso ativar planos de emergência e contingência, para garantir o funcionamento de alguns serviços como hospitais e os serviços essenciais.
“Isso resultou, tivemos zero mortes na sequência da falta de abastecimento de energia”.
E também a nível da comunicação, recorrendo à rádio – que era o meio que conseguia manter-se no ar – onde o ministro da Presidência “deu as primeiras indicações sobre o que estava a acontecer”.
“Tivemos 47 instituições públicas” a colaborar.
Montenegro garantiu que o Governo não só tratou da comunicação como da parte técnica e da garantia dos serviços essenciais.
“Respondemos com força e com eficácia”, continuou.