Especiais
Multiplicam-se apelos ao fim da violência
- No espírito da quadra, de Londres a Seul, multiplicaram-se os apelos ao fim dos combates na Faixa de Gaza, incluindo em Israel, onde milhares se manifestaram não só contra a guerra mas contra o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu;
- Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, insinuou que depois de Gaza, Israel poderá intensificar as suas ações militares contra o Hezbollah, movimento xiita apoiado pelo Irão no Líbano, dirigindo palavras ao seu líder, Hassan Nasrallah. "Esta campanha é uma das mais importantes que o Estado de Israel já viveu. Serve para os residentes do sul e irradia para outras arenas. Tenho a certeza de que Nasrallah está a ver o que acontece aqui e não quer que isto lhe aconteça", disse Gallant;
- Benjamin Netanyahu agradeceu o apoio a Joe Biden o apoio na ONU e desmentiu notícias do WSJ, de que o presidente norte-americano influenciou a sua decisão de não bombardear o Hezbollah logo após o ataque de 7 de outubro. "A notícia do Wall Street Journal é incorreta", reagiu em comunicado o gabinete de Netanyahu, para acrescentar que, "desde o início da guerra", a máquina militar de Israel decidiu "alcançar a vitória no sul e suster qualquer ataque no norte";
- O Hamas fez um novo balanço do número de vítimas dos combates em Gaza. São agora 20.258 mortos e 53.688 ferido;
- A ONU anunciou um novo cessar-fogo no Iémen entre Governo e rebeldes Houthi, com o Irão a demarcar-se entretanto de qualquer influência nos ataques a cargueiros ligados a Israel, no Mar Vermelho, reivindicados pelos rebeldes xiitas iemenitas. Teerão é suspeita de ordenar um ataque com drones contra um navio ao largo da Índia;
- Em Belém, berço de Jesus Cristo, foram canceladas as festividades do Natal e inaugurado um presépio que mostra Jesus nascido entre a destruição das bombas. Clérigos cristãos de Jerusalém reuniram-se com o presidente israelita, a quem apelaram ao fim do "derramamento de sangue".