"O Estado da Nação ainda não é o que projetamos para Portugal"

RTP /

No final do debate, Carlos Abreu Amorim afirmou que a conclusão é que “a governação de Portugal impõe-nos o dever imperioso de agir com propósito, visão e determinação”. 

O ministro do Assuntos Parlamentares recordou que este Governo deu inicio a um novo ciclo governativo, que ouviu os portugueses nas últimas eleições. 

“Não estaremos disponíveis para conversações inócuas”, afirmou. “Não nos prestaremos a encenações”. 

Porque “Portugal não precisa de consensos para adiar o amanhã; precisa de consensos para avançar hoje”. Abreu Amorim criticou, então, as acusações de o Governo estar a aproximar-se do Chega e se associar nas políticas de imigração. 

“O Estado da Nação ainda não é o que projetamos para Portugal. Persistem fragilidades estruturais, desigualdades inadmissíveis, bloqueios institucionais. Mas não confundamos realismo com resignação”. 
O Governo, segundo o ministro, “não veio negar as dificuldades” mas sim enfrentá-las. 

“Fica aqui o compromisso para com os portugueses: podem confiar neste Governo. Nós somos a garantia da moderação”. 

E continuou: “Temos uma ideia clara para Portugal; temos uma estratégia em execução; e temos a capacidade de chegar a bom porto que os portugueses merecem”. 

“Vamos mudar Portugal. Vamos transformá-lo juntos. Por Portugal agora e sempre”, concluiu.
PUB