Ponto de situação

RTP /

  • Oito cidadãos portugueses e 14 de outras nacionalidades chegaram ao início da manhã desta quinta-feira ao aeródromo de Figo Maduro, em Lisboa. O avião militar partiu ao início da madrugada de Chipre. A operação de repatriamento dos portugueses que estavam em Israel dever agora ficar concluída;

  • Em Portugal estavam já 152 portugueses que conseguiram sair de Israel. Chegaram na quarta-feira numa operação coordenada pelo Governo português e que contou com o apoio da Força Aérea. No mesmo voo vieram 14 pessoas de outras nacionalidades. A maior parte dos que decidiram voltar são turistas. Em Israel, permanecem cerca de dois mil cidadãos portugueses que ainda não manifestaram vontade de abandonar o país;

  • Duas luso-israelitas morreram nos ataques do Hamas ao festival de música no deserto do Neguev. Tinham 22 e 25 anos e eram descendentes de judeus sefarditas de origem portuguesa. Uma delas ainda tentou fugir, mas acabou por ser morta num abrigo onde tinha procurado refúgio. Outros três cidadãos israelitas com passaporte português continuam desaparecidos. A Comunidade Israelita do Porto avançou que dois dos desaparecidos são homens com 28 e 53 anos;

  • O presidente da República manifestou a convicção de que o ataque do Hamas contribui para a radicalização numa zona já muito sensível. Marcelo Rebelo de Sousa expressou também pesar pela morte das duas jovens luso-israelitas;

  • A Sinagoga do Porto foi vandalizada com frases contra a política israelita. No portão da Sinagoga escreveram "Libertem a Palestina". "Acabem com o apartheid de Israel" foi a frase escrita nos muros. A Sinagoga do Porto é a maior da Península Ibérica. A PSP do Porto está a investigar:

  • O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, é esperado nas próximas horas em Israel, onde vai robustecer o apoio da Administração Biden às autoridades locais. Vai também avistar-se com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas;

  • Segundo os serviços de saúde palestinianos, morreram já 1.200 pessoas em consequência dos bombardeamentos aéreos israelitas sobre Gaza. O balanço de vítimas israelitas da ofensiva desencadeada no último fim de semana pelo Hamas é igual;

  • Israel formou na quarta-feira um executivo de crise que integra Benny Gantz, rosto da oposição ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O ministro israelita da Defesa, Yoav Gallant, afiança que há união em torno do objetivo de "varrer esta coisa chamada Hamas da face da Terra";

  • Israel tem 300 mil reservistas posicionados perto da fronteira com a Faixa de Gaza para uma cada vez mais provável operação terrestre;

  • O primeiro-ministro israelita deixou na quarta-feira uma ameaça ao movimento radical palestiniano que controla a Faixa de Gaza: "Cada membro do Hamas é um homem morto".
PUB