Ponto de situação

RTP /

  • O parlamento de Israel aprovou, na quinta-feira, um Governo de emergência para gerir o país durante o conflito com o movimento islamita Hamas, com a inclusão de cinco deputados da oposição, liderados por Benny Gantz, no executivo de Benjamin Netanyahu. O gabinete de gestão da guerra será composto pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, por Benny Gantz e pelo atual ministro da Defesa, Yoav Gallant.
  • O Reino Unido anunciou que vai enviar dois navios para o Mediterrâneo Oriental, iniciar voos de vigilância sobre Israel e "reforçar a segurança regional". Em comunicado, o Governo britânico afirmou que, a partir de sexta-feira, patrulhas marítimas e aviões de vigilância vão começar a operar na região para tentar detetar ameaças como "a transferência de armas para grupos terroristas".
  • Os ministros da Economia e governadores dos bancos centrais do G7 condenaram, na quinta-feira, inequivocamente os ataques do grupo islamita palestiniano Hamas contra Israel, manifestando a sua solidariedade para com a população israelita. Os responsáveis económicos dos Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido incluíram esta condenação numa declaração conjunta após reunião em Marraquexe, por ocasião da Assembleia Anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial.
  • O secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, planeia visitar Israel na sexta-feira, em demonstração de apoio e de esforço para determinar que ajuda militar adicional é necessária na guerra com o Hamas. Prevê-se que Austin se reúna com o primeiro-ministro israelita e com o ministro da Defesa.
  • Também a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, visitam, esta sexta-feira, Israel para expressar a solidariedade da União Europeia com as vítimas dos ataques terroristas do grupo islamita Hamas.
  • O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, cujo país apoia o movimento islamita palestiniano Hamas, alertou que a abertura de uma "nova frente" contra Israel no Médio Oriente está condicionada às ações do Estado judeu na Faixa de Gaza. Teerão está no centro das atenções pelo apoio sem reservas ao Hamas e, embora apoie há muito o movimento islamita, os líderes iranianos afirmam não estar envolvidos no ataque surpresa que lançou no sábado contra Israel, inimigo da República Islâmica.
  • Entretanto, na Cisjordânia ocupada três palestinianos foram assassinados, dois homens por colonos judeus e uma mulher a tiro pelas forças israelitas, adiantaram fontes oficiais palestinianas, no sexto dia de guerra entre Israel e o movimento islamista Hamas.
  • Há ainda informação de que dezenas de estrangeiros foram mortos, feitos reféns ou desapareceram desde o ataque de sábado do movimento islâmico Hamas contra Israel, que deixou mais de 1.300 israelitas mortos. Cerca de 250 das vítimas israelitas participavam numa festa no deserto, perto da fronteira com a Faixa de Gaza, quando foram atacados.
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