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Reino Unido, Canadá, Austrália... e Portugal
É para as 20h15, hora de Lisboa, que está previsto o anúncio, pela voz do ministro dos Negócios Estrangeiros, do reconhecimento português do Estado palestiniano, decisão que é acompanhada por outros nove países - o gesto em bloco foi impulsionado pela Presidência francesa.Ao início da tarde deste domingo surgiu a confirmação de que também o Reino Unido, o Canadá e a Austrália avançaram com o anúncio do reconhecimento, na véspera de uma conferência, em Nova Iorque, a antecipar a Assembleia Geral das Nações Unidas.
"Hoje, para reavivar a esperança de paz e de uma solução de dois Estados, declaro claramente, como primeiro-ministro deste grande país, que o Reino Unido reconhece oficialmente o Estado da Palestina", anunciou o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, numa declaração em vídeo publicado nas redes sociais.
Também o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, veio entretanto anunciar que o país "reconhece o Estado da Palestina e oferece a sua parceria na construção da promessa de um futuro pacífico tanto para o Estado da Palestina como para o Estado de Israel".
E praticamente em simultâneo a Austrália, por via de um comunicado conjunto primeiro-ministro Anthony Albanese e da ministra dos Negócios Estrangeiros, Penny Wong, afirmou reconhecer "as aspirações legítimas e de longa data do povo palestiniano a um Estado próprio".
Estas posições são então oficializadas na véspera duma conferência, promovida pela França e pela Arábia Saudita, sobre a solução dos dois Estados, no contexto da semana da 80ª Assembleia-Geral das Nações Unidas.
"Hoje, para reavivar a esperança de paz e de uma solução de dois Estados, declaro claramente, como primeiro-ministro deste grande país, que o Reino Unido reconhece oficialmente o Estado da Palestina", anunciou o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, numa declaração em vídeo publicado nas redes sociais.
Também o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, veio entretanto anunciar que o país "reconhece o Estado da Palestina e oferece a sua parceria na construção da promessa de um futuro pacífico tanto para o Estado da Palestina como para o Estado de Israel".
E praticamente em simultâneo a Austrália, por via de um comunicado conjunto primeiro-ministro Anthony Albanese e da ministra dos Negócios Estrangeiros, Penny Wong, afirmou reconhecer "as aspirações legítimas e de longa data do povo palestiniano a um Estado próprio".
Estas posições são então oficializadas na véspera duma conferência, promovida pela França e pela Arábia Saudita, sobre a solução dos dois Estados, no contexto da semana da 80ª Assembleia-Geral das Nações Unidas.
Espera-se que a França reconheça o Estado palestiniano durante a conferência de segunda-feira. Outros países que acompanham este movimento diplomático são a Bélgica, Malta, Luxemburgo, Andorra e São Marino.O presidente da República garante "pleno apoio" ao reconhecimento oficial do Estado da Palestina. Marcelo Rebelo de Sousa diz que está em absoluta sintonia com a posição do Governo português.
O gesto não é unânime na coligação governativa em Portugal. O CDS-PP, parceiro do PSD na Aliança Democrática, considera que “a efetivação do reconhecimento não é oportuna”.
Israel promete "lutar na ONU"
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, veio sustentar, nas últimas horas, que a criação de um Estado palestiniano constitui um risco existencial para o Estado hebraico, prometendo pronunciar-se contra o reconhecimento internacional diante da Assembleia Geral da ONU.
Netanyahu vincou que Israel terá de "lutar na ONU e em todos os outros fóruns contra a propaganda enganosa" e os "apelos criação de um Estado palestiniano", que, nas suas palavras, "constituiria uma recompensa absurda ao terrorismo".
"A comunidade internacional ouvirá a nossa posição sobre este assunto nos próximos dias", insistiu o governante israelita na antecâmara de uma reunião do seu Conselho de Ministros, em declarações citadas France-Presse.
O gesto não é unânime na coligação governativa em Portugal. O CDS-PP, parceiro do PSD na Aliança Democrática, considera que “a efetivação do reconhecimento não é oportuna”.
Israel promete "lutar na ONU"
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, veio sustentar, nas últimas horas, que a criação de um Estado palestiniano constitui um risco existencial para o Estado hebraico, prometendo pronunciar-se contra o reconhecimento internacional diante da Assembleia Geral da ONU.
Netanyahu vincou que Israel terá de "lutar na ONU e em todos os outros fóruns contra a propaganda enganosa" e os "apelos criação de um Estado palestiniano", que, nas suas palavras, "constituiria uma recompensa absurda ao terrorismo".
"A comunidade internacional ouvirá a nossa posição sobre este assunto nos próximos dias", insistiu o governante israelita na antecâmara de uma reunião do seu Conselho de Ministros, em declarações citadas France-Presse.