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Rússia considera que veto norte-americano na ONU terá "consequências monstruosas"
Moscovo considerou esta quinta-feira que a decisão dos Estados Unidos de bloquear a resolução da ONU que exigia uma "pausa humanitária" no conflito entre o Hamas e Israel terá "consequências monstruosas" e irá traduzir-se na perda de vidas civis.
"No contexto de um confronto que ganha cada vez mais força e corre o risco de ultrapassar as fronteiras do Médio Oriente e adquirir uma dimensão sectária, as consequências de tal passo são monstruosas", adiantou o Ministério russo dos Negócios Estrangeiros em comunicado.
O MNE russo considerou que esta resolução poderia ter contribuído para “travar a escalada de tensões e reduzir a violência contra civis” e a decisão norte-americana foi “dececionante”.
Moscovo defendeu que o veto norte-americano “demonstra claramente as reais aspirações de Washington para a região do Médio Oriente” e que Washington se tem oposto “desde o início a qualquer iniciativa humanitária”.
“Cada dia de atraso significa não apenas um rápido aumento no número de mortos e feridos, mas também o sofrimento ininterrupto dos civis que se tornaram prisioneiros do enclave (de Gaza) sob bloqueio”, considerou a diplomacia russa.
Numa crítica a Israel, o MNE russo argumentou ainda que “o direito à legítima defesa não significa ter licença para represálias massivas e indiscriminadas
Dos 15 estados-membros do Conselho de Segurança da ONU, 12 votaram na quarta-feira a favor desta resolução e dois abstiveram-se, incluindo a Rússia. No entanto, um voto contra dos EUA, um dos cinco membros permanentes, foi o suficiente para bloquear a adoção da resolução.
"No contexto de um confronto que ganha cada vez mais força e corre o risco de ultrapassar as fronteiras do Médio Oriente e adquirir uma dimensão sectária, as consequências de tal passo são monstruosas", adiantou o Ministério russo dos Negócios Estrangeiros em comunicado.
O MNE russo considerou que esta resolução poderia ter contribuído para “travar a escalada de tensões e reduzir a violência contra civis” e a decisão norte-americana foi “dececionante”.
Moscovo defendeu que o veto norte-americano “demonstra claramente as reais aspirações de Washington para a região do Médio Oriente” e que Washington se tem oposto “desde o início a qualquer iniciativa humanitária”.
“Cada dia de atraso significa não apenas um rápido aumento no número de mortos e feridos, mas também o sofrimento ininterrupto dos civis que se tornaram prisioneiros do enclave (de Gaza) sob bloqueio”, considerou a diplomacia russa.
Numa crítica a Israel, o MNE russo argumentou ainda que “o direito à legítima defesa não significa ter licença para represálias massivas e indiscriminadas
Dos 15 estados-membros do Conselho de Segurança da ONU, 12 votaram na quarta-feira a favor desta resolução e dois abstiveram-se, incluindo a Rússia. No entanto, um voto contra dos EUA, um dos cinco membros permanentes, foi o suficiente para bloquear a adoção da resolução.