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Tarde de audiências no Palácio de Belém
Marcelo Rebelo de Sousa volta a ouvir esta quinta-feira os três partidos mais votados nas últimas legislativas sobre a formação do próximo governo. E deverá também indigitar Luís Montenegro como primeiro-ministro.
Nas passada segunda-feira, o presidente afirmava: "Vou ouvir primeiro os três partidos. Se eu tiver condições para logo nesse dia fazer sair uma nota de indigitação, faço".
Marcelo manifestava já então a expectaativa de "ter a garantia da estabilidade" e perceber se esta "vai até ao programa do governo, se vai para além do programa do governo, como é".
Ascensão do Chega
O Chega passou a ser a segunda força política do país, assim ditaram os resultados dos circulos da emigração, responsáveis pela definição de quatro mandatos parlamentares.
A AD elegeu um deputado pelo círculo de fora da Europa, assim como o Chega. Na Europa, o partido de André Ventura elegeu também um deputado e a coligação entre PSD e CDS-PP outro. Os socialistas não conseguiram qualquer mandato.
Conhecidos os resultados finais, o líder do Chega reivindicou uma "vitória especialmente simbólica" contra socialistas e social-democratas.
A distribuição de assentos em São Bento
Na "Grande Entrevista" da RTP, o candidato único à sucessão de Pedro Nuno Santos à frente do PS, José Luís Carneiro, afirmou dispensar acordos escritos com a AD. Todavia, ressalvou que a coligação deve tornar claro quem pretende ter como parceiro de diálogo e cooperação.
O candidato a secretário-geral do PS adiantou também estar disponível para viabilizar a próxima proposta de Orçamento do Estado.
Carneiro reconheceu que o resultado dos socialistas nas legislativas foi "pesado e amargo" e deixou crítica às escolhas da direção cessante para encabeçar os círculos da emigração.
Segundo a agenda de Belém, o PS é recebido às 15h00, o Chega às 16h00 e o PSD às 17h00 - por ordem crescente de representação da Assembleia da República.
Ao abrigo do n.º 1 do artigo 187.º da Constituição
da República, "o primeiro-ministro é nomeado pelo presidente da
República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e
tendo em conta os resultados eleitorais".
Nas passada segunda-feira, o presidente afirmava: "Vou ouvir primeiro os três partidos. Se eu tiver condições para logo nesse dia fazer sair uma nota de indigitação, faço".
Marcelo manifestava já então a expectaativa de "ter a garantia da estabilidade" e perceber se esta "vai até ao programa do governo, se vai para além do programa do governo, como é".
Ascensão do Chega
O Chega passou a ser a segunda força política do país, assim ditaram os resultados dos circulos da emigração, responsáveis pela definição de quatro mandatos parlamentares.
A AD elegeu um deputado pelo círculo de fora da Europa, assim como o Chega. Na Europa, o partido de André Ventura elegeu também um deputado e a coligação entre PSD e CDS-PP outro. Os socialistas não conseguiram qualquer mandato.
Conhecidos os resultados finais, o líder do Chega reivindicou uma "vitória especialmente simbólica" contra socialistas e social-democratas.
A distribuição de assentos em São Bento
- AD: 91 deputados;
- Chega: 60 deputados;
- PS: 58 deputados;
- Iniciativa Liberal: nove deputados;
- Livre: seis deputados;
- CDU: três deputados;
- Bloco de Esquerda: um deputado;
- PAN: um deputado;
- JPP: um deputado.
Na "Grande Entrevista" da RTP, o candidato único à sucessão de Pedro Nuno Santos à frente do PS, José Luís Carneiro, afirmou dispensar acordos escritos com a AD. Todavia, ressalvou que a coligação deve tornar claro quem pretende ter como parceiro de diálogo e cooperação.
O candidato a secretário-geral do PS adiantou também estar disponível para viabilizar a próxima proposta de Orçamento do Estado.
Carneiro reconheceu que o resultado dos socialistas nas legislativas foi "pesado e amargo" e deixou crítica às escolhas da direção cessante para encabeçar os círculos da emigração.